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A triste realidade das baterias

16 anos atrás

Se as baterias tivessem evoluído como o resto da tecnologia, hoje teríamos máquinas com 1.21GWatts de energia disponível na ponta dos dedos, saindo de fábricas carregadas e sem necessidade de recarga durante toda sua vida útil.

Na prática temos baterias pesadas, com vida limitada, desgaste acentuado e com uma durabilidade inaceitável em qualquer outro campo da indústria. Há alimentos que duram mais que certas baterias.

Por tudo que se fala dos carros elétricos, o Al Gore e o Michael Moore nunca responderam o que fazer com 700Kg de baterias, POR CARRO, que terão que ser substituídas a cada 3 anos, sendo que no final do primeiro ano elas já não vão "pegar carga" tão bem.

No campo dos dispositivos portáteis, por mais que os fanboys da Apple finjamos que não importa, a verdade é que se não trocarmos logo de iPods, ficamos com um aparelho aleijado. Em uns dois anos, a bateria já vai pro saco.

Vejam por exemplo meu Macbook. Usando um programinha excelente chamado CoconutBattery, disponível aqui, fui ver o estado da bateria do bichinho.

Isso mesmo. De uma capacidade original de 5200mAh, hoje, depois de 17 meses de vida, ela tem menos da metade dessa capacidade. Significa que sua antes excelente autonomia o coloca no mesmo nível de notebooks mundanos, e o afasta do nirvana dos Sony Vaio com 6h de autonomia.

Uma bateria nova na AppleStore custa, nos EUA, US$129,00. No Brasil, com o agravante de ser "pra mac", não sairá por menos de R$500,00. Será que a culpa é da Apple que cobra caro, ou da tecnologia em geral, visto que TODA bateria tem uma expectativa de vida digna de uma maternidade etíope?

É hora das células de combustível saírem dos laboratórios e dos usos específicos. Pombas, as naves do Projeto Apollo JÁ USAVAM células de combustível, será que não podiam inventar algo que funcionasse da mesma forma, mas com substâncias menos venenosas que metanol, e mais fáceis de manusear que hidrogênio?

A comunidade que fica mais de 2h na rua com seus gadgets agradece.

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