Dori Prata 11 anos atrás
Se você não gosta muito do modelo de negócios onde obtemos um jogo gratuitamente e podemos adquirir itens e conteúdo pagando com dinheiro real, é bom ir se acostumando pois de acordo com Nick Earl, vice-presidente sênior da EA Interactive, este é o futuro da indústria.
“O futuro não é sobre um único pagamento, o futuro é o freemium. Um número considerável de pessoas acaba pagando e elas podem não gastar muito, mas a maioria delas na verdade gasta mais do que você imagina.
Eu não sei se o modelo chegará aos consoles, mas sei que os humanos gostam de coisas de graça. Também sei que os humanos pagarão por algo se testarem e gostarem.”
Um executivo que concorda com este ponto de vista é Robert Nashak, vice-presidente executivo de entretenimento digital na BBC, que além de ter afirmado que as pessoas não querem pagar pelos games, disse acreditar que o modelo pode ajudar o surgimento de títulos com maior qualidade, já que podemos testá-los antes de gastar dinheiro com eles, opinião compartilhada por Eugene Evans.
O game designer citou o Brasil como exemplo para o sucesso dos jogos gratuitos, pois como todos nós sabemos, os impostos por aqui são absurdamente altos e com este modelo só precisamos pagar por aquilo que realmente gostamos e se o game não nos agradou, significa que a desenvolvedora não lançou algo bom o suficiente.
Eu até acho a proposta interessante, mas sempre fico desconfiado de que jogos distribuídos assim podem privilegiar os dispostos a gastar mais dinheiro e ainda quero ver como funcionará com títulos voltados para o singleplayer, se é que um dia eles adotarão o modelo.
[via MCV]