Ronaldo Gogoni 6 anos e meio atrás
Você certamente já viu drones de vários tipos e tamanhos mas deve se lembrar da vez em que falamos do 4606 Proto X Nano R/C Quadcopter, um micro-quadcóptero tão pequeno quanto funcional: com apenas 11,5 g e capacidade de portar uma microcâmera, ele foi vendido como o menor do mundo até ser destronado pelo Cheerson CX-10, ainda menor.
Ele funciona com um controle remoto de 4 canais de rádio e também carrega por USB, mas consegue ser ainda mais compacto e cuti-cuti que o Proto X. E nota, tanto um quanto o outro foram vendidos como brinquedos, não drone. Não precisam de autorizações especiais para serem operados até porque o alcance e a autonomia não são tão grandes.
Mas não deixa de ser uma proposta muito da interessante. E claro que tem vídeo, no caso da variação CX-10C, que contém câmera (que possui autonomia menor que a versão sem o acessório):
Normalmente miniaturizar um sistema de voo completo com giroscópio, sensores e hélices não é uma ideia muito boa, mas já temos helicópteros de brinquedo em casa. Logo uma versão drone pequena o bastante para não precisar de regulação. Mas qual o limite? Até que ponto um drone pode se tornar diminuto e permanecer funcional?
Foi o que uma equipe de pesquisadores do Departamento de Engenharia da Universidade da Pensilvânia decidiu experimentar. Eles construíram o que até o momento é considerado de fato o menor drone do mundo, batizado de Piccolissimo (que em italiano significa minúsculo, mínimo): movido com apenas um motor e hélice de um CX-10, ele pesa ridículos 2,5 g e possui o mesmo diâmetro de uma moeda. Este é autônomo (voa através de programação prévia), já a versão um pouquinho maior pode ser controlada remotamente.
O dr. Mathew Piccoli, líder do projeto explica que o foco do departamento é desenvolver dispositivos veiculares de baixo custo, e um dos esforços estava na miniaturização de componentes e simplificação de circuitos. O cientista diz que com o Piccolissimo eles chegaram à conclusão que desenvolveram algo não só simples e barato, mas também ridiculamente pequeno.
O Piccolissimo não voa como um drone comum. Por ter só uma hélice e nenhum rotor ele utiliza um princípio básico: a hélice gira para um lado e todo o corpo para outro. Não há como em tal situação acoplar uma câmera, mas ainda assim a ideia é bem interessante.
Claro que tem vídeo:
Piccoli diz que dado o custo ridículo para se montar um Piccolissimo, ele poderia ser produzido em larga escala e ser utilizado como em um enxame, com seus sensores e LEDs programados para informar padrões que podem ser monitorados à distância para situações como busca e resgate de desaparecidos, entre outras.
Só sei que este é um drone que eu gostaria muito de ver de perto e por que não, brincar um pouco.
Fonte: University of Pennsylvania.