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Tarzan, o robô que pula de cabo em cabo para monitorar plantações

Pesquisadores da Georgia Tech apresentam o Tarzan, um robô inspirado nas preguiças que se move pulando em cabos suspensos sobre plantações, de modo a monitorar plantas individualmente.

7 anos atrás

Ronaldo_Georgia_Tech_Tarzan

Pesquisadores estudam métodos automatizados de monitoramento de fazendas e plantações há um bom tempo. A SAP propõe soluções de grande porte para plantações gigantes otimizarem tempo, maquinário e insumos e a Embrapa está utilizando drones para ficar de olho em propriedades de qualquer tamanho, de modo que até o Zé das Couves pode viabilizar em sua hortinha.

No entanto, pesquisadores da Georgia Tech saíram com uma proposta um tanto diferente para ficar de olho em culturas bem mais de perto: um robô que se movimenta saltando em cabos, chamado Tarzan.

Para começo de conversa o nome parece um tanto deslocado, visto que os pesquisadores apenas utilizaram o personagem de Edgar Rice Burroughs para chamar a atenção para o projeto. Segundo o dr. Jonathan Rogers, professor de Engenharia Mecânica do Georgia Tech e um dos responsáveis pelo estudo, o Tarzan foi criado tendo em mente o movimento não de um primata (peludo ou pelado) e sim de um animal da subordem folivora, bastante conhecido por nós: a preguiça.

Observando o modo como as preguiças se movimentam por entre as copas das árvores, Tarzan foi confeccionado com um corpo pequeno e dois longos braços com garras impressas em 3D, que se agarram a cabos dispostos sobre as plantações. Se sistema faz com que ele balance para pegar impulso, logo ele vai saltando pela extensão do cabo e fotografando a plantação bem de perto, com um grau de precisão que o permite monitorar cada planta individualmente.

A equipe do prof. Rogers também levou em conta que as preguiças são animais com uma excelente eficiência energética, e esperam que no futuro Tarzan possa ser capaz funcionar o dia inteiro apenas com energia solar, carregando suas baterias enquanto trabalha.

Georgia Tech — Tarzan the Robot

A pesquisa ainda engatinha (ou “dá seus primeiros pulos de cabo em cabo?”) mas a equipe da Georgia Tech já tem planos de submeter o Tarzan a testes em uma plantação de soja na cidade de Athens nos próximos meses. É uma abordagem interessante, que caso se prove eficiente pode vir a ser adotada por fazendeiros que precisam de soluções mais comedidas para menores dimensões de plantações.

Fonte: Georgia Tech.

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