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Moto Maxx, o high-end da Motorola com uma super bateria

Motorola lança no Brasil o Moto Maxx, seu novo top de linha mirando em power users e com preço sugerido de R$ 2.199,00; Moto 360 chega às lojas por R$ 799

9 anos atrás

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E no fim das contas as especulações se mostraram verdadeiras. Uma semana depois da Motorola e Verizon revelarem nos Estados Unidos o Droid Turbo, a empresa lança sua versão desbloqueada, chamada de Moto Maxx, um smartphone topo de linha com configurações que superam até mesmo o Novo Moto X, cujo review você confere aqui.

E mais, com uma performance e características que não devem em nada aos melhores Androids do mercado e com a vantagem de ser mais barato.

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Embora o Moto Maxx seja um smartphone mais caro em comparação e seus irmãos mais velhos, o foco da Morotola aqui não é o usuário premium, que gosta de funcionalidades e design. Para eles existe o Moto X, que é um excelente aparelho. Isso se percebe numa simples decisão tomada com esse dispositivo: ele possui botões capacitivos e não virtuais, portanto as 5,2 polegadas Quad HD (totalizando incríveis 565 ppi) ficam completamente livres, algo que muita gente prefere a ter comandos diretamente na tela. Disso ao acabamento em nylon balístico e revestimento interno de kevlar, materiais altamente resistentes e proteção contra água e poeira mostram que a Motorola pretende com o Maxx conquistar o power user, aquele que deseja um aparelho poderoso e resistente (ideal para desastrados como o Silmar e eu).

Por dentro ele é de fato um aparelho de respeito: SoC Qualcomm Snapdragon 805, quad-core Krait 450 com clock de 2,7 GHz e GPU Adreno 420, 3 GB de RAM, 64 GB de armazenamento interno, câmera de 21 megapixels com Flash LED duplo, abertura f/2.0 e capacidade de filmar em 4K a 30 fps, câmera frontal de 2 MP e Android 4.4.4 KitKat. Mas a grande atração e principal feature alardeado pela Motorola é sua monstruosa bateria de 3.900 mAh, que segundo a fabricante a capaz de manter o aparelho por até 40 horas longe de tomadas, mesmo com um ritmo de uso avançado. Caso o usuário precise de uma dose de energia adicional rápida, o carregador rápido Turbo Charger que acompanha o aparelho é capaz de injetar mais 6 horas de uso em míseros 15 minutos.

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A Motorola já está disponibilizando o Moto Maxx hoje em diversas lojas do Brasil, e o preço sugerido é de R$ 2.199,00. Se compararmos com o preço inicial do LG G3 (R$ 2.299,00, mas ele já caiu) ou do Galaxy Note 4 (R$ 2.899,00, lançado ontem em São Paulo), seu novo top não deve em nada e ainda sai ganhando em preço. Como se não bastasse, todas as funcionalidades de software do Novo Moto X estão também presentes no Maxx. A Motorola conseguiu achar seu caminho, entregando excelentes smartphones com Android puro e customizações mínimas - e mais importante, úteis (TouchWiz, estou olhando para você!)

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No evento o Moto 360 também foi finalmente lançado. O elegante smartwatch da Motorola também já está disponível pelo preço de R$ 799 na loja oficial, e a princípio será importado (o Moto Maxx por sua vez será fabricado aqui desde o início). O Moto Hint, aquele headset estiloso foi novamente mencionado porém ainda não há previsão de quando exatamente ele será lançado e por quanto; apenas que ele chegará às lojas antes do fim de 2014.

É importante ressaltar que a Motorola considera o Brasil um mercado essencial para seus negócios. Em apenas um ano o market share do mercado de smartphones do Brasil abocanhado pela companhia duplicou, indo de 8 a 10% para entre 17 e 20%, e isso tem um nome: Moto G. A primeira geração do smartphone intermediário foi uma febre, se tornou o Android mais vendido do país em poucos meses. A segunda geração do Moto G e X conseguiram uma façanha ainda maior, duplicando o número de dispositivos vendidos por seus antecessores em apenas 45 dias. O Moto E, o modelo de entrada que muita gente não botava fé foi outro fenômeno, vendendo 2 milhões de unidades. Num mercado onde aparelhos Samsung de baixa qualidade pululam, isso é uma façanha e tanto.

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A presença do presidente global Rick Osterloh no evento reforça o sentimento de que a Motorola sabe que o Brasil é peça-chave para que ela consiga fazer frente aos seus concorrentes diretos, e ao menos no quesito qualidade e preço ela está fazendo direitinho. Nada mal para uma empresa que obrava e se locomovia para o pós-venda e que tomou jeito após a aquisição pelo Google. Sorte nossa que aprenderam com todos os erros e se esforçam agora a serem uma empresa melhor, já que mesmo sendo sua proprietária a Lenovo não vai meter o bedelho em suas operações.

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