Carlos Cardoso 11 anos atrás
Em todo hospital o equipamento mais caro é a máquina que faz ping. não dá sequer para confiar em um hospital que não tenha uma máquina que faz ping, mas mesmo ela tem suas limitações. Se o médico quiser monitorar os sinais vitais de um paciente terá que se deslocar até a máquina que faz ping – ou, sendo mais realista, mandará uma enfermeira.
A grande maioria dos equipamentos de monitoração não é amigável nem traz acesso remoto. Quando traz, você acaba lidando com 2, 3, 5 interfaces de fabricantes diferentes. Principalmente, são voltados para pacientes individuais.
Há uma forma de otimizar isso?
Há, é o AirStrip, uma tecnologia de software e hardware, homologada pelo FDA que se conecta ao equipamento de monitoração existente e transmite via Internet as informações para dispositivos iOS.
Qual o motivo? Simples, uma pesquisa recente indicou que 75% dos médicos americanos possuem pelo menos um dispositivo iOS, seja iPhone ou iPad.
Os dados monitorados vão muito além de sinais vitais. É possível acessar instantaneamente no histórico médico do paciente, prescrições, exames laboratoriais, tudo.
É possível monitorar vários pacientes de uma vez, o que pode ser excelente para médicos que atendem pacientes ricos que ficam em casa e têm sua própria máquina que faz ping. Dá até para determinar o exato momento em que serão mortos pelo sobrinho invejoso que ficaria de fora do testamento.
O AirStrip é desenvolvido pela GE Healthcare e pela AirStrip Technologies, e provavelmente custa uma fortuna, mas os benefícios compensam.
Quem quiser dar uma olhada, a parte de software está disponível na AppStore, é digrátis e tem um modo de simulação, assim você não precisa de uma conta no sistema nem de acesso a uma máquina que faz ping.
Fonte: Medgadget