Dori Prata 12 anos atrás
Uma das principais desculpas por parte das desenvolvedoras para a criação de sequências está no risco de uma nova franquia não ser bem aceita pelo público. Embora isso seja verdade, alguns jogos mostram que é possível vender bastante mesmo quando se trata do primeiro capítulo, o aconteceu com o Dead Island, conforme revelou Tomasz Gawlikowski, assessor da Techland.
“Neste ano não tivemos muitas grandes novas propriedades intelectuais nos games. No outono foram lançados o Dead Island e o Rage. Não lembro de outra grande franquia, mas tivemos várias grandes sequências. E o Dead Island vendeu muito, muito bem.
Não tenho os dados precisos, mas acho que provavelmente tivemos a mais vendida nova propriedade intelectual de 2011. Além disso, o Dead Island é o jogo mais vendido na história polonesa de desenvolvimento de games.”
Falando em número, Aubrey Norris, gerente de marketing da Deep Silver, produtora do jogo, disse que 3 milhões de cópias do Dead Island já foram vendidas e quando ele chegou ao mercado, conseguiu desbancar títulos de peso como o Deus Ex: Human Revolution.
Talvez grande parte dos compradores tenham sido conquistado pela campanha de divulgação do jogo, liderada pelo premiado trailer mostrado de trás para a frente, mas que também acabou tendo um efeito inverso em muitas pessoas, que esperavam um jogo mais voltado para o drama que pode existir num apocalipse zumbi.
Apesar de entender e até certo ponto concordar com as reclamações, achei o Dead Island um jogo fantástico, cheio de possibilidades e com uma jogabilidade divertidíssima e até mesmo inovadora, que choca ao oferecer viscerais combates com armas brancas. O game possui suas falhas, mas a experiência de massacrar mortos-vivos com as próprias mão é algo inesquecível.
[via Eurogamer e GameInformer]