Daniel Bender 11 anos atrás
Hoje aconteceu em Londres o Nokia World, o equivalente finlandês aquele evento em que as ações da Apple sobem praticamente sem explicação. Lá, a empresa mostrou seus novos celulares com Windows Phone 7 que prometem brigar com iPhones e Androids mundo afora, algum blá-blá-blá, provas de que poucos gostam mesmo de Symbian e, por fim, a nova linha de smartphones light, chamada Asha.
Como é?
Neste artigo falamos um pouco sobre a estratégia da Nokia em focar no mercado de entrada, com aparelhos robustos, baratos e funcionais, e nos celulares que não são smartphones, um espaço hoje ocupado quase que inteiramente por aparelhos Xing Ling. E pela própria Nokia.
Cá entre nós, a linha Asha, que segundo a Nokia quer dizer "Esperança" em hindu, parece ser bem bacana, com uma oferta de hardwares minimamente decentes, alguns melhores do que meu N97, mas todos rodando a versão burrofone do Symbian, também chamada de S40.
Nas palavras da Nokia:
A Nokia segue trabalhando em sua missão de levar muita qualidade, integração com redes sociais e estilo para produtos que tragam um bom custo-benefício ao consumidor, na estratégia de conectar o próximo bilhão de usuários à internet. Esses clientes querem produtos com inovações como entradas para dois chips, serviços localizados e conteúdo, além de baixar aplicativos, tudo isso com uma experiência que só os celulares da Nokia conseguem passar.
Fato: a esperança hindu tem várias cores
Dentro do conceito da Nokia, smartphone light é todo aquele que não está rodando um OS de smartphone, mas com algumas funções de smartphone. Ou seja, é mais ou menos como água levemente gaseificada. Faz o mesmo que água, custa como refrigerante e seu nome não tem significado nenhum.
Por outro lado é fácil ver um mercado imenso a ser explorado.