Carlos Cardoso 13 anos atrás
Desenvolvida em conjunto com a empresa especializada em tecnologia solar Solvis, a secadora funciona assim:
Um painel solar de troca de calor aquele água e a armazena em um tanque, seguindo a mesma tecnologia de um boiler solar. Esse tanque é conectado à secadora por 4 canos. Um leva água quente, que através de um trocador de calor aquece o ar dentro da secadora. A água então resfriada volta para o tanque por um segundo cano.
Dentro da secadora o terceiro cano leva água fria para uma superfície metálica onde, por condensação a água da roupa irá se acumular. Essa água é recolhida pelo quarto cano, de volta para o cano, onde é reaquecida e o ciclo se reinicia.
A Miele diz que o sistema quase não tem perdas, mas isso provavelmente só vale para casas onde não se respeitam as Leis da Termodinâmica. Também prometem 80% de redução de custos em relação a uma secadora elétrica.
No inverno ou em dias nublados o tanque pode ser aquecido por gás ou eletricidade.
OK, é lindo, é verde, salva a natureza, Só que existe outro modelo de secador solar muito mais barato, e eficiente do que essa parafernália:
Se você tem Sol, USE UM MALDITO VARAL, pois se vai usar eletricidade para a secadora de qualquer jeito quando estiver nublado, pelo menos você não gastou uma fortuna com a obra para instalar essa tranqueira toda.
A ânsia por achar soluções tecnológicas para tudo acaba levando a soluções desnecessariamente complicadas. Algumas soluções já chegaram ao auge de sua evolução. Tubarões não tem mais como melhorar, exceto com a instalação de lasers em suas cabeças. Facas também não mudaram nada em milhares de anos, em sua forma básica.Já ratoeiras, há milhares de patentes, com idéias que variam de elásticos que estrangulam ratos a câmaras de CO2.
Existe uma enorme diferença entre aprimorar a roda e tentar reinventá-la.
Nota: Aquela história dos americanos gastando milhões para criar uma caneta espacial e os russos usando lápis é falsa. Ambos usavam lápis no princípio. A Fisher desenvolveu por conta própria a Caneta Espacial, que depois foi comprada pela NASA E pelos Russos, pois lápis são mais simples mas pegam fogo, a ponta quebra e ter fragmentos de grafite, um condutor elétrico flutuando pela cabine não é uma boa idéia.
Fonte: Gizmag