Rodrigo Ghedin 12 anos atrás
Está rolando nos EUA a Google I/O, conferência anual da gigante das buscas onde, em regra, grandes novidades são apresentadas (e alguns micos, como o Google Wave).
Ainda hoje teremos mais posts sobre esse primeiro de dois dias. E para começar, que tal a materialização de um antigo rumor, o Google Music? Ou Music Beta? Pela logo, tem-se a impressão de que o "Beta", aqui, não é um estado do sistema, mas sim parte do nome...
Enfim, está no ar o Music Beta by Google, a princípio apenas mediante convites e, choremos, somente disponível nos Estados Unidos.
O Music Beta está mais para um player na nuvem do que para um serviço de música na nuvem. Diferente dos concorrentes Apple e Amazon, no produto da Google não dá para comprar músicas, ao menos não por enquanto. O seu apelo é transferir as músicas que o usuário já possui para os servidores da empresa, tornando-as acessíveis a partir de qualquer PC ou dispositivo móvel (smartphones e tablets) com Android.
A execução das faixas é feita pela Internet, sendo que as faixas mais recentes ficam armazenadas (e acessíveis offline) no aparelho em questão. O usuário ainda tem, à disposição, a opção de baixar álbuns específicos para acesso onde não há conexão à Internet.
O Music Beta cria playlists automaticamente, tem contador de execuções e deixa que informações das canções sejam editadas. O grande apelo é a disponibilidade, mesmo: mande as suas MP3 para a nuvem, ouça-as a partir de qualquer lugar. Mais ou menos como um Grooveshark, mas sem a libertinagem digital que torna todos os arquivos enviados para o serviço acessíveis a todos os usuários.
Nessa hora Steve Jobs deve estar aliviado. O "iTunes killer" da Google, afinal, parece mais um complemento à lojinha de músicas do que um concorrente. Isso, claro, nessa primeira fase.
Via Mashable.