Rodrigo Ghedin 13 anos e meio atrás
Com a promessa de ser, em média, 40% mais leve que o hoje dominante JPEG, a Google anunciou o WebP (pronuncia-se "weppy"), novo formato de imagem que pretende tornar padrao no ambiente web.
A promessa da Google não é algo mais bonito que o JPEG, mas sim mais eficiente. A qualidade não muda muito entre os formatos, o que pega, mesmo, é a taxa de compressão das imagens, especialmente se levarmos em conta que, segundo a própria Google, 65% da Web é composta por imagens.
O grande desafio da Google nessa nova empreitada é o JPEG. Padrão em sites populares, como Flickr, e presente em praticamente toda a indústria fotográfica, será um desafio e tanto bater de frente com ele. A seu favor, a Google conta com o Chrome, que embora ainda tenha apenas 10% de participação no mercado dos navegadores, vem crescendo num ritmo bastante intenso. A empresa espera que seus concorrente na área, do Internet Explorer ao Opera, passando por Firefox e Safari, adiram à novidade.
O WebP, a exemplo do CODEC de vídeo WebM, lançado há algum tempo pela Google, é open source, livre de royalties. O caminho do WebM para a popularização é mais suave porque a Google é dona do site de videos mais visitado do mundo, o YouTube — todos os vídeos em alta definição enviados para lá são codificados em H.264 e WebM. No campo da fotografia, o Flickr, da Yahoo!, está no topo.
Para mais informações, galeria de exemplos e ferramentas de conversão (incrivelmente, até o momento só para Linux), visite o site oficial.
A grande pergunta é: será que vai pegar?
Fonte: Mashable.