Alexandre Franco 14 anos atrás
O Windows em suas últimas versões deu um foco razoável ao “usuário no controle” e, de fato, cada vez menos programas se metem a bagunçar a área de trabalho do sistema. E se você curte achar problema em tudo, deve ter percebido que cada vez mais as desktops da maioria dos usuários viraram uma mera área de transferência, onde nada perdura por muito tempo, o que cria uma zona vazia e morta em grande parte daquela região. Para suprir o “buraco”, várias sugestões de uso apareceram, e entre as mais difundidas estão os gadgets.
Tudo o que é útil e não precisa de mais de 2 segundos para dar uma olhada já dá um belo gadget, vide os de previsão do tempo, de status sucinto do sistema (CPU, RAM e prontocabô) e até os de relógio mundial, que estão em grande parte das áreas de trabalho do Windows Vista e 7. Por causa do suporte nativo a esses minúsculos aplicativos, muito dos gerenciadores de gadgets perderam sua vez nas duas últimas versões do sistema da Microsoft. Não há mais aquela grande procura, até mesmo pelos usuários mais alternativos, jogando de lado boas soluções como o Rainmeter.
Confesso que penei pra me interessar a baixar o aplicativo, vide o meu comodismo com o que já existe no sistema e, dada sua certa curva de aprendizado acentuada, não fui fácil com a cara do programa. A graça dele não está nem de perto no visual padrão, o négocio é realmente voltado à personalização. Cada gadget é um arquivo de configuração (.ini), com diversas variáveis que podem ou não se adaptar a cada novo tema, que também compõe outro arquivo à parte.
Houve uma atualização esses dias que trouxe manuais intuitivos sobre como tudo funciona porém, mesmo assim, Rainmeter ainda não é a praia dos usuários mais básicos. O potencial e capacidade são grandiosas, como nos diversos modelos expostos no deviantART. Se você não gosta do jeito muito simplificado dos originais do Windows, Rainmeter é uma boa pedida.