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Jogos super hardcore são ruins para a indústria

14 anos atrás

Quando eu comecei a jogar o Splinter Cell: Double Agent, logo percebi que as missões eram bastante cinematográficas. Porém, talvez para conseguir esse efeito, os produtores implementaram uma jogabilidade que pune qualquer movimento que não seja milimetricamente calculado e perfeitamente cronometrado. Não sou o tipo de jogador que gosta de molezinhas, mas como também não tenho uma queda pelo sadomasoquismo, acabei encostando o jogo.

Como o SC: Convinction está para ser lançado, Max Beland, o diretor criativo da próxima aventura de Sam Fisher aproveitou para falar um pouco sobre o jogo e disse que ele será mais acessível e que na sua opinião, os títulos que exigem demais do jogador são um problema para a indústria.

Acho que é um assunto muito polêmico por enquanto porque como uma indústria, queremos crescer. Nós precisamos parar de fazer jogos super complexos, mas temos medo porque não queremos perder os hardcore. Ao mesmo tempo, é um desafio porque os jornalistas - as pessoas que nos avaliam - normalmente são hardcore. Então é muito difícil encontrar o equilíbrio e fazer com que seus jogos sejam atrativos a todos.

Ele então cita uma função que estará presente no Conviction e conhecida como Mark and Execute. Ela permitirá que alguns alvos sejam marcados e eliminados quase que automaticamente, como pode ser visto no vídeo abaixo.

Viu só? E você achando que os jogos casuais, Wiis e FarmVilles da vida é que iriam afundar a indústria.

[via IndustryGamers]

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