Dori Prata 5 anos atrás
Há pouco mais de uma mês a Bluehole pegou muita gente de surpresa ao anunciar uma parceria com a Microsoft. Criadores de um dos jogos mais populares dos últimos anos, parecia que aquele movimento indicava que o PlayerUnknown's Battlegrounds se tornaria exclusivo do Xbox One, mas logo depois a empresa disse que não era bem assim.
Passado o frisson, em uma entrevista ao Bloomberg o fundador da desenvolvedora revelou que no momento eles estão “conversando com todas as principais companhias de consoles para levar o PUBG para um público maior.” Durante a declaração, Chang Byung-gyu citou abertamente o Xbox One e disse que a negociação com a Sony deverá fazer com que o título apareça no PlayStation 4 após a chegada a aquele videogame.
Considerando o sucesso que o PlayerUnknown's Battlegrounds tem feito, já era de se esperar que a possível exclusividade do Xbox One fosse temporária, afinal é óbvio que a Bluehole queira conquistar o maior número de vendas possíveis e ignorar a enorme base instalada do PS4 seria um erro imensurável.
O que chama a atenção no comentário do sul-coreano é o fato dele sugerir que o Switch também estaria sendo cogitado para receber o PUBG. A princípio o videogame da Nintendo pode parecer não combinar muito com este tipo de jogo, mas a partir do momento em que ele receberá títulos como Doom, L.A. Noire e Skyrim Special Edition, acho que já passou da hora de pararmos de achar que qualquer aparelho produzido pela BigN é voltado para crianças.
Outro pré-conceito que talvez não se aplique neste caso é de que o Switch não teria capacidade técnica para rodar um título como o PlayerUnknown's Battlegrounds. Basta vermos a demo disponibilizada pela Bethesda que mostra o Doom rodando neste videogame para termos a noção de que com um pouco de boa vontade e dedicação, o Switch poderia receber versões simplificadas de muita coisa.
Vale citar ainda que o PUBG foi criado com a Unreal Engine 4, kit de desenvolvimento compatível com o Nintendo Switch e que facilitaria bastante uma adaptação. Mas será que isso acontecerá?