Carlos Cardoso 5 anos e meio atrás
Apesar de a NASA originalmente ter pavor de mulheres, e não saber nem se 100 absorventes eram suficientes para uma missão de 13 dias no espaço, a idéia de uma astronauta sempre teve um lado interessante. Mulheres consomem menos recursos, são menores, mais leves e possuem metabolismo mais lento. Quando cada grama conta, a diferença entre uma tripulação de homens e mulheres é significativa.
O que preocupa, ou preocupava — sei lá — a NASA era a idéia de tripulações mistas. A história veio à tona em uma apresentação da astronauta britânica Helen Sharman. Ela conta de um relatório não-divulgado onde a NASA estuda as possibilidades de equipes de astronautas de vários gêneros.
A grande preocupação era que em uma missão de longa duração como uma missão a Marte fatalmente os astronautas teriam “desejos impuros”, isso levaria a sexo, e como a Natureza sempre acha um caminho, alguém acabaria engravidando, provavelmente uma das mulheres. A idéia de uma criança gerada no espaço é apavorante, e nem falo por causa daquele filme horroroso, ninguém sabe quais efeitos a microgravidade causaria no desenvolvimento do feto.
O curioso é que a NASA tecnicamente não proíbe sexo no espaço, eles são tão travados que sequer admitem a possibilidade, mas pensam em tudo. Casais casados não podem ir juntos em missões, o que é compreensível, todo mundo que já viu algum seriado com essa situação sabe que nunca dará certo.
De resto, é fofo a NASA fingir que não existem astronautas gays, ou o conceito de brojob, mas o relatório vai além: eles descobriram que tripulações de astronautas compostas só de mulheres apresentam melhor performance, trabalham melhor em equipe e disputam menos a liderança do grupo.
Corre o risco de a primeira versão do NASA Sutra ser voltada pra um público específico, e não dá pra deixar escapar a lenda urbana de que a NASA inventou o velcro.
Ah sim, a Rússia fez um experimento só com mulheres simulando uma missão para a Lua. Elas não se mataram, o que é um ótimo começo.
Fonte: Daily Mail.