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Birddi: inspiração (não) tem limites (para argentino)

14 anos e meio atrás

O Twitter faz história. O serviço de microblogging lançado em 2006 é, hoje, um dos mais usados da Internet, e sua popularidade cresce num ritmo alucinante. Tanto sucesso, obviamente, inspira clones, ou serviços semelhantes que se inspiram no precursor e mais bem sucedido representante do gênero.

De cabeça é fácil fazer uma listinha rápida desses: Pownce (RIP), Jaiku (RIP), Plurk, um brasileiro que esqueci o nome… Vários. Mas, como tudo na vida, inspiração tem limite, e esse limite, aparentemente, o argentino Martín de Lío desconhece. Dê uma olhada na imagem abaixo:

birddi

É uma cópia escarrada do Twitter. O Birddi (tinha que ter algo diferente) é exatamente isso: uma cópia “fiel” do Twitter – com um tacanho AdSense no canto dos perfis, mas releve.

O serviço foi clonado criado pelo tal Martín, um rapaz de 19 anos que ficou impressionado com a força do Twitter (aquele, o original) nas eleições presidenciais americanas de 2008. Sua esperança é a de que o Birddi cause o mesmo impacto nas próximas eleições argentinas, embora ele também torça para que famosos e celebridades adiram ao serviço.

O pior nem é isso. O pior, mesmo, é que segundo Martín, o serviço faz sucesso. Nos primeiros dias, o Birddi conquistou média de 4 mil visitas únicas, e cerca de 30 mil page views. “Há muita gente do Twitter que migrou para o Birddi, especialmente no Chile”, gaba-se ele.

A grande questão, agora, é quanto tempo demorará para o Twitter original dar uma prensa extrajudicial no rapaz pedindo para que ele desative o serviço, especialmente depois que o caso saiu no TechCrunch. Provas para instruir um processo por plágio não faltam.

Abrindo um parêntese aqui, eu realmente torço para que seja sacanagem o final da reportagem do site argentino redUSERS sobre o assunto. Eles terminam a matéria sobre o Birddi assim: “A pergunta é: a Microsoft também investirá alguns milhões de dólares para comprar parte do projeto?”. Tem que ser piada, tem que ser piada, tem que ser piada…

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