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Helghasts x Chimeras

14 anos e meio atrás

Quando comprei o meu Playstation 3, um dos primeiro demos que baixei foi o do Resistance, já que havia lido boas críticas sobre o título. A impressão que o jogo deixou não foi das melhores e estranhei bastante os gráficos e principalmente a jogabilidade. Tirei o game da minha lista de compras, até que no ano passado vi um impressionante trailer mostrando um pouco do segundo jogo e por acabei comprando-o recentemente. Após terminar a campanha principal, achei praticamente impossível não o comparar com outro FPS exclusivo do PS3, o Killzone 2 e gostaria de dizer porque gostei mais do jogo do R2.

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Para começar, preciso dizer que em se tratando da parte técnica, o jogo da Guerrilla dá um show no Resistance 2. Já disse que na minha opinião ele possui os melhores gráficos que já vi nos consoles e que a produção do jogo é algo de cair o queixo, porém, como o que a maioria procura é diversão, alguns fatores ajudassem para que a experiência fosse mais satisfatória ao matar alguns Chimeras.

Acredito que a simples ambientação do R2 seja um dos principais pontos. Se no K2 nós vamos até o planeta dos Helghasts para lutar, aqui a briga acontece “no nosso” próprio quintal. Com fases espalhadas em diversos países da terra como México, Islândia e Estados Unidos, é fácil tomarmos as dores dos personagens e nos sentirmos mais imersos no game. Ver as naves alienígenas sobrevoando os pântanos da Louisiana ou a ponte Golde Gate é algo assustador e serve como combustível para seguirmos adiante e salvar a humanidade, sem falar no parte onde damos de cara com o Leviathan entre os arranha-céus de Chicago.

dori_re2_29.09.9-2 Também chama a atenção o fato dos produtores terem situado o enredo na década de 50, com a União Soviética e grande parte da Europa tendo sido dizimada após um ataque alienígena, mas engana-se quem acha que usaremos armas vistas na Segunda Guerra, para dizer a verdade, no universo paralelo do jogo este conflito nunca aconteceu e a humanidade parece estar mais evoluída tecnologicamente do que realmente vimos na época.

Outro detalhe que me fez adorar o jogo são as armas presentes. Todas fictícias, os designers aproveitaram para proporcionar ao jogador momentos legais ao usarmos o armamento, como um rifle de precisão capaz de desacelerar o tempo, uma fuzil Chimeriano capaz de atirar através das paredes ou uma metralhadora superpotente que pode gerar um campo de força em volta do jogador. Não espere encontrar um simulador aqui, mas a diversão estará garantida.

Mesmo contando com um enredo um pouco simples, embora bem desenvolvido e com gráficos inferiores aos de seu concorrente direto, Resistance 2 brilha por proporcionar momentos memoráveis e por contar com desenhos de fases muito bem bolados. Na minha opinião se trata de um jogo imperdível e se fosse para escolher entre um dos dois, sem dúvida eu deixaria o Killzone 2 para outra oportunidade.

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