Emanuel Laguna 13 anos e meio atrás
Enquanto aguardamos o caro Mestre Ricardo Bicalho analisar e desbravar os PCs ultra-portáteis com CPUs (e GPUs...) VIA e AMD, deixo-lhes a figura abaixo:
É, basicamente, uma forma de simplificar o nível de desempenho do notebook AMD ao consumidor leigo, com um marketing semelhante ao Centrino da Intel, só que dividindo a plataforma em três (ou quatro…) níveis de desempenho: o Vision básico, o Vision Premium e o Vision Ultimate (cadê o Vision Black Edition?).
Tal programa de marketing da AMD sobre a plataforma Vision também poderia ser vista como uma maneira de excluir os componentes de terceiros, como a nVidia, já que a produção de notebooks com CPUs AMD e GPUs nVidia seria cada vez menos comum em favor da inclusão nativa das, na minha opinião, excelentes, GPUs da ATi.
A Intel teria motivos para se preocupar com o AMD Vision?
Dificilmente. Desde que a AMD adquiriu a ATi, a Intel chegou a ter um valor de mercado 32 vezes maior que a AMD+ATi, além de a crise econômica mundial entre 2008 e 2009 atrapalhar os planos de vermos a tão prometida “fusão” de um Athlon ou Phenom com uma Radeon ainda neste presente ano.
Ao que tudo indica, ainda em 2009, a Intel conseguirá o feito de colocar algum Core iN low-end junto à uma pobre GMA no mesmo encapsulamento de um processador central desktop, apesar de ainda não na mesma pastilha de silício (a.k.a. die), sob o codinome Clarkdale. Coisa que a AMD só terá condições de fazer lá para 2011.
O lema da AMD, após a compra da ATi, era “The Future is Fusion”. Só torço para que eu ainda tenha a possibilidade de jogar Duke Nukem Forever nele, não o contrário. Ou algo assim.