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Galaxy Note7 retorna como Galaxy Note Fan Edition na Pior Coreia [UPDATE]

Ele voltou: Samsung deixa o passado explosivo do Galaxy Note7 para trás (assim esperamos) ao relança-lo como Galaxy Note Fan Edition na Pior Coreia com menor bateria, UX do S8 e acesso ao assistente Bixby.

7 anos atrás

A Samsung investirá pesado em marketing para apagar a imagem pirotécnica do Galaxy Note7 das mentes dos sul-coreanos

UPDATE: em nota ao Techtudo a Samsung Brasil confirmou que o Galaxy Note Fan Edition de fato não será comercializado no país, e dada a proximidade de lançamento do Note8 é muito provável que o aparelho permaneça como um produto exclusivo do mercado sul-coreano, devido o alto valor sugerido que o inviabiliza em mercados emergentes.

Segue abaixo a notícia original.


A notícia de que a Samsung pretendia recondicionar os Galaxy Note7 encalhados e relança-los no mercado foi recebida com um misto de incredulidade e cinismo: depois de tudo o que a companhia pastou com os celulares explosivos ao ter virado motivo de chacota, além de perder sua fatia do market share na época e deixar a Apple fazer a festa sozinha, coloca-lo novamente no mercado soava como uma piada de mau gosto.

O problema é que a Samsung amargou prejuízos estratosféricos e no momento se encontra com um estoque gigante de Note7 empacados, que não vão para lugar algum. Descarta-los e recicla-los não é uma opção viável, as perdas financeiras seriam enormes e com isso em vista, é muito melhor corrigir os problemas e colocar novamente o hardware reparado no mercado e fazer uma graninha extra, enquanto o Galaxy Note8 não chega. Mas como recuperar a imagem do produto, que ficou irremediavelmente queimada?

Simples, rebranding. Embora o Galaxy Note7 tenha sido notícia em todo lugar, boa parte do público não vai se atentar ao fato de que se trata de um produto recondicionado se ele chegar às lojas da Pior Coreia com outro nome. Sendo assim o smartphone pirotécnico ganhou não só modificações de hardware mas também de software e um novo nome, Galaxy Note Fan Edition (ou FE para encurtar).

A Samsung utilizou partes sobressalentes do Note7 de estoque (limpas) e recicladas (de unidades usadas ou que foram para o PDV) e aparelhos não comercializados para compor o Note FE, que conta com uma bateria levemente menor de 3.200 mAh contra a original de 3.500 mAh e segundo a fabricante, é obviamente mais segura (qualquer coisa é melhor do que a anterior, mas divago). As mudanças externas são poucas, como o nome do aparelho na parte traseira e o sumiço do logo da Samsung na frente, visando uma identidade visual próxima dos atuais tops de linha Galaxy S8 e S8+. Já o Snapdragon 820 foi substituído pelo 821, quad-core Kryo com clock de 2,4 GHz e GPU Adreno 530 (o modelo com o chip Exynos não será comercializado na Coreia do Sul).

De resto o hardware é exatamente o mesmo do Note7: display Super AMOLED de 5,7 polegadas com resolução Quad HD (515 ppi), 4 GB de RAM, 64 GB de espaço interno, leitor biométrico de impressões digitais no botão Home físico, câmera principal de 12 megapixels com tecnologia Dual Pixel, sensor de 1/2,6″ e abertura f/1,7, câmera selfie de 5 MP, sensor de 22 mm, abertura ƒ/1,7 e scanner de íris, certificação IP68 que confere resistência a água e poeira, S Pen e conectou USB-C.

Já o software foi todo retrabalhado. O Android 7.1.1 Nougat conta com a nova interface gráfica Dream UX presente na linha Galaxy S8, o que lhe confere as soluções de software como um display Always On e também funções limitadas do assistente virtual Bixby, como sua Home e sistema de notificações; a experiência quase completa permanecerá atrelada a seus flagships, já que ele ainda não domina o inglês.

Não que faça diferença: inicialmente a Samsung pretende colocar 400 mil unidades do Galaxy Note Fan Edition à venda na Pior Coreia por um preço equivalente a US$ 610, um tanto alto mas há explicação: rumores indicam que o Note8 pode vencer a margem dos US$ 1 mil e oferecer um aparelho com hardware tão próximo por um preço bem mais atraente (dadas as devidas proporções) não é interessante, portanto é provável que ou o Note FE permaneça restrito a seu país de origem ou a Samsung utilize o mercado interno como um teste, antes de despacha-lo para mercados emergentes (Brasil incluso) conforme rumores apontaram anteriormente como o plano original.

Fonte: Samsung (em coreano).

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