Carlos Cardoso 6 anos atrás
O ano se acaba e ficamos mais e mais próximos da Skynet. A ficção tentou nos alertas, mas nós não ouvimos. Tratamos robôs como objetos descartáveis, não temos problema em torturá-los. Quando a Revolução das Máquinas chegar eles nos farão pagar por isso, afinal assim como elefantes, robôs nunca esquecem. E pensando nisso, alguma dúvida de que lado os elefantes vão ficar?
A mais recente demonstração de que estamos preparando um futuro terrível para nós mesmos é isto:
Eles se chamam RHTTs, Robotic Human-Type Targets, e resolvem um problema: alvos não costumam se mover, muito menos de forma errática e isso dificulta os treinos de tiro simulando condições reais.
Inicialmente isso foi tentado com estagiários, mas logo o Pentágono desistiu. Usar estagiários como alvos em treinos com munição real seria desumano, os instrutores ficariam exaustos de tanto explicar os procedimentos para os estagiários, e os sargentos merecem condições mais dignas de trabalho.
A solução foram como sempre robôs. No caso desenvolvidos na Austrália, pela Marathon Targets. Eles podem ser programados para reagir ao som de tiros, se reagrupando, procurando abrigo e correndo em direções diferentes, como terroristas e estagiários bem-treinados fariam.
Os robôs possuem sensores para identificar e reagir a tiros, determinando se seriam fatais ou não, mas seus corpos são blindados, resistem a tiros de munição 7,62 mm; ou seja: quando começar a Revolta eles não vão mais fingir de mortos.
Que conste nos autos que eu sempre fui contra isso tudo que está aí, e Feliz 2017 para todo mundo principalmente nossos futuros Overlords Robôs.
Fonte: War is Boring.