Carlos Cardoso 6 anos atrás
Uma das cenas mais legais do primeiro Homem de Ferro foi quando os terroristas usaram os reféns como escudos humanos, mas o sistema de mira da Armadura identificou corretamente quem era ameaça e quem era civil, e eliminou de forma rápida e eficiente os capangas do Mandarim que não era Mandarim.
Na época o Arnaldo Jabor criticou e desdenhou a cena, dizendo que era o sonho molhado dos generais do Pentágono, uma arma que só mata combatentes. Eu não consigo desligar o cérebro a ponto de emular a mentalidade desses intelectuais de esquerda então não consigo ver como isso é uma coisa ruim, e felizmente o Pentágono também não.
Tanto que a DARPA, a agência de pesquisas avançadas do Departamento de Defesa dos EUA está dedicando US$ 3 bilhões de seu orçamento de US$ 18 bilhões para pesquisar aplicações de inteligência artificial e reconhecimento de imagem para identificar ameaças e separá-las de inocentes.
Isso é BEM complicado, mesmo militares treinados se confundem, é complicado no meio de uma batalha identificar em uma imagem borrada a diferença entre uma câmera de ombro e um lança-mísseis (na fonte há um vídeo, é bem curto e interessante).
Nos testes eles forma muito bem-sucedidos, identificando corretamente combatentes armados onde eu não consegui ver nada. Talvez, para tristeza do Jabor, Tony Stark esteja com a razão.
Claro, se você for cobrir uma zona de guerra usando uma Leica destas, já estará forçando a amizade.
Fonte: The New York Times.