Carlos Cardoso 6 anos e meio atrás
Nem toda história de guerra ou envolvendo tecnologia de combate tem a ver com heroísmo, inteligência, vitórias sobre forças muito superiores. Algumas vezes coisas ridículas acontecem e acabam se eternizando como anedotas. É raro presenciar a origem dessas histórias, mas desta vez demos sorte.
Foi em junho passado, na base aérea de Langley-Eustis, na Virgínia. Um dos caças F-22, a jóia da coroa das forças armadas americanas, de 5ª geração, tido como o caça mais avançado do mundo, stealth ficou fora de combate.
A culpa? Um enxame de 20 mil abelhas que resolveu se instalar no avião. Não pareciam ser abelhas do ISIS, não estavam picando ninguém, só queriam um lugar pra montar uma colméia. Uma iniciativa nobre mas estavam afetando mais de US$ 100 milhões de pura democracia.
Como Abelhas e Humanos estão em paz, as regras de engajamento impedem a Força Aérea de atacar primeiro. A missão então se tornou descobrir como remover as abelhas sem violência. Por sorte alguém conhecia um sujeito chamado Andy Westrich, apicultor e oficial naval reformado, que morava nas redondezas.
Ele foi até a base com o material adequado, aspirou as abelhas para baldes de transporte e as levou para sua propriedade, onde elas poderão montar uma colônia e prosperar, sem colocar em risco aeronaves e pilotos.
A remoção das abelhas foi só a primeira parte, claro. Imagine o trabalho que os mecânicos tiveram vistoriando o avião, para garantir que o piloto não descubra um punhado de abelhas escondidas quando estiver a 70 mil pés e Mach 2. Se bem que abelhas tudo bem, se fosse uma barata voadora ele ejetava.
Fonte: Popular Science.