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Facebook quer usar a RV para “aproximar” as pessoas

Podendo servir para muito mais do que apenas oferecer um nível maior de imersão nos jogos, pesquisadores do Facebook querem fazer com que os dispositivos de realidade virtual aproximem as pessoas.

8 anos atrás

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Embora neste primeiro momento os dispositivos de realidade virtual estejam sendo vendidos basicamente como uma maneira de tornar os jogos mais imersivos, a tecnologia pode servir para vários outros fins e foi sobre aproximar as pessoas que falou Yaser Sheikh, um pesquisador da Oculus VR e professor na Carnegie Mellon University.

“Se a realidade virtual social for feita da maneira correta nos permitirá definir nossa tribo… não baseado na proximidade, mas nas escolhas pessoais. Isso mudará como vivemos neste mundo e com os outros.

Imagine por exemplo permitir que crianças interajam com parentes que estejam a muitos quilômetros de distância, poder disputar partidas de pôquer com amigos que estiverem do outro lado do planeta ou até assistir um concerto sem sair de casa. As possibilidades são tantas que os estudantes da universidade em que Sheikh trabalha chegaram a criar um estúdio, o Panoptic e lá eles realizarão experimentos para entender melhor as interações entre as pessoas.

No momento o grupo está gravando muitas e muitas horas de vídeos para registrar as reações e expressões dos voluntários sem a necessidade daqueles marcadores de captura de movimentos, e de acordo com o responsável pelo projeto, a intenção é chegar ao ponto em que os usuários de um HMD esqueçam a tecnologia utilizada ali e simplesmente interajam com outras pessoas, fazendo então com que esses dispositivos funcionem como ferramentas de aproximação.

Porém, uma das barreiras que os pesquisadores ainda precisam ultrapassar é facilitar a criação de avatares que pareçam os mais reais possíveis. Hoje em dia tantos os jogos quanto o cinema já entregam personagens com aparências bem próximas dos seres humanos, mas chegar a este resultado demanda uma quantidade de trabalho enorme e na realidade virtual eles ainda terão que ser animados em tempo real, para assim conseguirem reproduzir os movimentos e emoções dos usuários.

Infelizmente esse objetivo ainda está longe de ser alcançado, mas tudo isso nos ajuda a entender o que levou o Facebook a investir US$ 2 bilhões na compra da empresa responsável pelo Oculus Rift e se de fato essa interação vier a acontecer, não tenho dúvidas de que a realidade virtual mudará bastante o mundo, provavelmente até nos fazendo pensar como vivíamos sem ela anteriormente.

Fonte: BusinessInside.

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