Carlos Cardoso 14 anos atrás
Trolls, como todo internauta mais experiente sabe, não são renomados por sua inteligência, mas a cegueira e o fanatismo às vezes conseguem apagar as menores fagulhas de racionalidade, fazenod com que alguns se destaquem negativamente, mesmo entre pares não muito brilhantes.
Isso aconteceu com a Associated Press, uma mega-agência de notícias que andou surtando, exigindo que sites removessem CITAÇÕES (devidamente linkadas), e chegando a cobrar licenças de US$12,50 para reprodução de textos de 5 a 25 palavras. Títulos inclusos.
Agora piraram na batatinha de vez.
A WTNQ-FM, uma pequena estação de rádio do Texas recebeu um email malcriado de um representante da Associated Press dizendo:
"Eu percebi que vocês estão postando nossos vídeos sem uma licenca, e tenho que pedir que removam todo o conteúdo em vídeo da AP de seu site ASAP."
O que aparentemente é um simples caso de pirataria, roubo de conteúdo, etc, se complica por dois pequenos detalhes:
1 - a WTNQ-FM é afiliada da Associated Press
2 - os vídeos em questão estão no YouTube, no CANAL DA ASSOCIATED PRESS. Com direito a todos os códigos de embed.
O responsável pela rádio ligou para o representante da AP, que não tinha idéia do que era o YouTube, de que os vídeos estavam lá, mas insistiu que a rádio deveria PAGAR por um serviço que disponibilizaria os mesmos vídeos, com um player proprietário e veiculando publicidade. Da AP.
Eu não sei qual a resposta mais adequada, se é "fritas acompanham?" ou "e na bunada?"
De todos os casos de gente que não entende a Internet, esse por enquanto é o campeão.
PS: Será que a AP vai cobrar do MeioBit para passarmos o video acima? MEDA!
Via: CNET