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IBM pode comprar a Sun por até US$ 7 bilhões

15 anos atrás

Uma das aquisições que mais fazem sentido na indústria pode acontecer ainda essa semana. A IBM, gigante de software, serviços e servidores parrudos para grandes corporações comprar a famosa criadora do Java, a Sun Microsystems.

A Sun hoje vale o equivalente a troco de pinga de alguns anos atrás. A empresa, mesmo durante o boom econômico de crédito fácil está em declínio há anos e depois de torrar bilhões em marketing com o Java, quem faturou em cima dele, de verdade, foi a IBM, Bea/Oracle e outros.  Além disso, dependem de um mercado que vem enconlhendo e possui concorrência fortes e com melhor saúde financeira, como HP, Dell, IBM e Cisco.

O principal ativo da Sun é a sua capacidade de manter pessoas e negócios em hardware e software que de certa forma complementam o portfólio da IBM e de cara dá o troco na HP por ter comprado a gigante de serviços EDS.

O objetivo dessas empresas é oferecer soluções completas que vão desde o hardware até as aplicações e consultoria. Com tantos negócios se movendo para a web, há uma enorme necessidade por mais e mais servidores e com isso, mais serviços e mais software. A nova empresa teria especialistas em Unix e Linux, processadores e toda a base para construção de aplicativos, em praticamente todos os ramos da indústria.

Mercado de 100 bilhões

A crise financeira trouxe 2 coisas: queda generalizada no preço de ações e mais investimento em aplicações conectadas, que fazem mais por um custo menor.

O resultado é o que muitos dos nossos leitores já devem ter percebido: o mercado de TI está contratando, principalmente nas áreas que envolvem aplicativos e alguma forma de conexão com a internet. Pode ser a migração de uma dezena de planilhas para um website que por sua vez tem um cliente mobile para força de vendas ou treinamento.

Esse investimento, segundo o IDC, será um mercado de 100 bilhões de dólares apenas em 2009. E olha que estamos em plena maior crise financeira mundial desde a Grande Depressão de 1929, que arrasou o Brasil em plena era dos Coronéis do Café.

Fontes: Wall Street Journal, Bloomberg, ZDNet

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