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Samsung apresenta o Exynos 8 Octa 8890, seu novo SoC

Exynos 8 Octa 8890, novo SoC da Samsung chega com novidades: é o primeiro chip a trazer uma CPU desenvolvida pela própria companhia

8 anos atrás

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A Samsung abriu sua nova geração de processadores mobile. O Exynos 8890, o primeiro da geração Exynos 8 Octa e que obviamente euipará a próxima geração de smartphones de ponta da companhia chega com poder de fogo considerável e uma novidade: é o primeiro a vir equipado com uma CPU personalizada pelos próprios coreanos.

Assim como o poderoso Exynos 7 Octa 7420, presente na linha Galaxy S e Note de 2015 o 8890 é um chip octa core de 64 bits equipado com duas CPUs de arquitetura big.LITTLE, baseado no processo de litogravura de 14 nanômetros FinFet. Assim como seu antecessor ele possui uma CPU com quatro núcleos Cortex-A53, destinado a realizar tarefas menos complexas.

As coisas mudam quando nos voltamos para a outra CPU. Pela primeira vez a Samsung equipou um de seus chips com uma unidade personalizada chamada M1, baseada no Cortex-A72 da ARM assim como a Qualcomm fez com o Kryo no Snapdragon 820, que foi oficialmente lançado nesta semana. O que isso significa? Segundo a Samsung o 8890 é capaz de entregar uma performance 30% maior que o 7420 consumindo 10% menos energia. Considerando a performance do Galaxy S6 digamos que é algo impressionante.

Outra novidade é a decisão da Samsung de pela primeira vez integrar um modem LTE de categoria 12 ao chip. Isso significa uma simplificação na hora de manufaturar os smartphones, o que por fim levará a redução nos custos de produção de seus smartphones. O modem suporta velocidades de 600 Mb/s de download e 150 Mb/s de upload, ficando lado a lado com o X12 do Snapdragon 820. Por fim a GPU Mali-T880 da ARM é dita como sendo 1,8 vezes mais rápida que a Mali-T760, presente no Exynos 7420.

A linha Exynos 8 representa um passo além para a Samsung. Apesar de fabricar seus SoCs há anos ela se limitava a incorporar tecnologias de fabricantes parceiros e adaptá-las a suas próprias necessidades. Com o M1 a companhia está mostrando que é capaz de apresentar suas soluções sem depender muito da ARM, o que pode levar no futuro a ela própria desenvolver uma arquitetura para chips mobile sem ter que depender dos outros. E com sorte se manter à frente da Qualcomm, que teve problemas com o Snapdragon 810 e que torce para que o 820 recupere a imagem da companhia.

A Samsung pretende iniciar a produção em massa do 8890 até o fim do ano, portanto fatalmente o veremos em breve equipando o Galaxy S7 e seus irmãos no início de 2016.

Fonte: Samsung.

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