Carlos Cardoso 7 anos atrás
Na melhor das hipóteses recall significa mico. Mesmo que seja por besteira, afeta a reputação da empresa e custa uma bela grana. Nunca é bom ter que pedir aos usuários para irem até concessionárias para que sejam consertados defeitos que não deveriam existir.
Desta vez o mico foi da Mercedes. Seu hatchback elétrico, o Classe B apresentou um defeito de projeto bem chatinho: em determinadas condições, o sistema de controle da Unidade de Propulsão pode mandar sinais errados sobre o status do conector de alta-voltagem alta-tensão. Esses dados errados provocam um desligamento de emergência. Isso mesmo, você está andando, e do nada… ploft o carro desliga.
A solução para quando isso acontecer?
As pessoas não tem que ficar desligando e ligando o carro, pombas. Por isso a Mercedes convocou todo mundo para fazer um upgrade do software.
O culpado do problema? A Tesla, por vender para a Mercedes isto aqui:
É o conjunto propulsor da Tesla, que faz parte dos Mercedes Classe B desde 2013.
Só que a Tesla, que é culpada pelo defeito, também tem a melhor solução. Você não soube desse problema em Teslas: quando ele foi detectado; muito provavelmente resolveram mandando um update via internet, o carro atualizou o firmware durante a noite e os donos nunca perceberam.
A Mercedes, como todas as grandes montadoras precisam aprender com o Vale do Silício. Consumidores querem agilidade, e não há nada menos ágil do que ter que dirigir até uma oficina pra baixar um update.
Fonte: Electrek.