wiltonpaulo 14 anos atrás
Já não bastasse toda essa crise econômica, onde até a Microsoft anunciou o corte de cerca de 5% da força de trabalho (o maior corte da história da empresa) ainda tem gente querendo aparecer.
O senador norte-americano Charles Grassley que já tem certa popularidade, enviou uma carta na última sexta-feira para o executivo-chefe da Microsoft, Steve Ballmer.
"Me preocupa que a Microsoft mantenha em seus postos trabalhadores estrangeiros, ao invés de dar prioridade a funcionários norte-americanos com qualificação semelhante, no momento de implementar seu plano de demissões", dizia a carta.
A Microsoft contratou centenas de estrangeiros, graças a um programa especial de vistos que permite a empresas norte-americanas e universidades empregá-los temporariamente.
Porém, o que mais me espanta é a forma como ele qualifica os funcionários. Será que os americanos são melhores que os estrangeiros e por isso devem ser priorizados? O que diria o setor de RH se tivesse visto essa carta?
A Microsoft anunciou que as demissões devem seguir pelos próximos 18 meses, e significarão uma economia de cerca de US$ 1,5 bilhão para a companhia. Nos resultados divulgados na quinta passada, a companhia apresentou queda de 11% no lucro no último trimestre, o que pode ser culpa de ações tanto dos funcionários americanos quanto dos estrangeiros.
Ainda bem que a Microsoft até o momento se mostrou coerente e sem qualquer tipo de preconceito.
“Nos importamos com os nossos funcionários, por isso vamos dar apoio a todos que forem afetados pelas demissões, sejam eles americanos ou não”, declarou um representante da Microsoft.
[via Reuters]