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Senador pede à MS demissão de estrangeiros

15 anos atrás

Já não bastasse toda essa crise econômica, onde até a Microsoft anunciou o corte de cerca de 5% da força de trabalho (o maior corte da história da empresa) ainda tem gente querendo aparecer.

O senador norte-americano Charles Grassley que já tem certa popularidade, enviou uma carta na última sexta-feira para o executivo-chefe da Microsoft, Steve Ballmer.

"Me preocupa que a Microsoft mantenha em seus postos trabalhadores estrangeiros, ao invés de dar prioridade a funcionários norte-americanos com qualificação semelhante, no momento de implementar seu plano de demissões", dizia a carta.

A Microsoft contratou centenas de estrangeiros, graças a um programa especial de vistos que permite a empresas norte-americanas e universidades empregá-los temporariamente.

Porém, o que mais me espanta é a forma como ele qualifica os funcionários. Será que os americanos são melhores que os estrangeiros e por isso devem ser priorizados?  O que diria o setor de RH se tivesse visto essa carta?

A Microsoft anunciou que as demissões devem seguir pelos próximos 18 meses, e significarão uma economia de cerca de US$ 1,5 bilhão para a companhia. Nos resultados divulgados na quinta passada, a companhia apresentou queda de 11% no lucro no último trimestre, o que pode ser culpa de ações tanto dos funcionários americanos quanto dos estrangeiros.

Ainda bem que a Microsoft até o momento se mostrou coerente e sem qualquer tipo de preconceito.

“Nos importamos com os nossos funcionários, por isso vamos dar apoio a todos que forem afetados pelas demissões, sejam eles americanos ou não”, declarou um representante da Microsoft.

mscutjobs

[via Reuters]

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