Carlos Cardoso 8 anos atrás
Em 1966 o Professor Joseph Weizenbaum, do MIT criou um programa chamado ELIZA. Uma inteligência artificial primitiva que imitava um psicanalista de linha rogeriana, seja lá o que for isso.
Essa bisavó da Siri era impressionante para a época. Quando, nos Anos 80 consegui portar ELIZA para o CP200 me senti no futuro, um programa de computador conversava comigo. HAL era uma questão de tempo, valeria a pena esperar até 12/1/1997.
Infelizmente a Revolução da Inteligência Artificial não aconteceu, graças a chatos como Miguel Nicolelis e Roger Penrose, com seus argumentos lógicos e científicos contra o Cérebro Computacional. Meh.
Claro, mesmo que não exista IA verdadeira, se ela for mentirosa o bastante, tudo bem. Descobrir que a Megan Fox fingiu orgasmos não vai exatamente estragar o fim de semana de quem sair com ela.
Agora ELIZA foi ressuscitada, na forma de um produto de uma empresa chamada Imperson.
A idéia é oferecer chatbots programados com a personalidade de personagens fictícios, assim você poderá conversar com Tony Stark, Sam Winchester, Sauron, o céu é o limite. Claro, os mais avançados, que passaram inclusive no teste de Turing são os chatbots do Hodor e do Groot.
Pode parecer um esqueminha de marketing meio bobo, e é, mas e daí? É algo que funciona, crianças então vão adorar, passarão horas falando com a Pepa Pig, seja lá o que for aquilo.
O que não parece muito legal é a campanha que a Universal está fazendo pra seu filme “Unfriended”, onde você pode conversar com a personagem principal através de um chat, sendo que a personagem principal é uma jovem que se suicidou por culpa de bullying online.
Yay que divertido!
Fonte: The Next Web.