MWC 2015: BlackBerry Leap, um mid-high com 4G

Assim como nem só de pão e cerveja vive o homem, a MWC 2015 não é uma feira onde vemos apenas Androids. Diversas outras companhias levaram suas novidades para Barcelona, como Microsoft e Mozilla. A BlackBerry, que anda meio quieta nos últimos tempos também aproveitou a deixa e revelou seu mais novo smartphone, o Leap.

À primeira vista pode parecer que a ex-RIM resolveu pegar leve, já que o Leap não é nenhuma oitava maravilha do mundo: ao invés de oferecer um smartphone de ponta, a companhia canadense preferiu se conter em apresentar um dispositivo intermediário, com especificações apenas satisfatórias para jovens profissionais que desejam uma ferramenta de trabalho simples e acessível. Claro, a BlackBerry vem se movendo devagar rumo ao mercado corporativo em definitivo, portanto era de se esperar que ela puxasse o freio nos lançamentos de smartphones a fim de conter sua crise.

Falemos do Leap em si: ele roda o BB10 como era de se esperar e por isso conta com a Amazon AppStore, permitindo que o usuário possa baixar apps do Android à vontade. Isso resolve um ponto crítico da plataforma, que era a escassez absurda de aplicativos. Ele também possui um assistente de voz tal qual seus concorrentes, permitindo que o usuário faça pesquisas na internet e envie mensagens sem tocá-lo.

Abrindo o capô do Leap, o que encontramos é o seguinte:

• SoC Snapdragon SP Plus, dual-core Krait de 1,5 GHz e GPU Adreno 305;
• 2 GB de RAM;
• display de 5 polegadas com resolução HD (294 ppi);
• 16 GB de espaço interno (expansível até 128 GB via micro-SD);
• câmera principal de 8 megapixels com autofoco e Flash LED, capaz de filmar em Full HD a 30 fps e câmera frontal de 2 MP, que filma em HD;
• redes 4G/LTE, Wi-Fi, NFC, Bluetooth 4.0 e GPS;
• rádio FM (?!?);
• bateria de 2.800 mAh.

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BlackBerry — First Official Hands-On Look at the BlackBerry Leap

A BlackBerry espera lançar o Leap em abril, com preço sugerido de US$ 275. Resta saber se ele será minimamente interessante para atrair clientes corporativos e tirar um pouco do mercado dos Androids intermediários.