Dori Prata 8 anos atrás
Imagine a seguinte situação: certo dia a pessoa começa a explorar a loja do Windows 8.1 e, no meio de uma enxurrada de jogos medíocres disponíveis por lá, encontra um que lhe parece interessante. Custando apenas US$ 3,99; resolve investir na compra do Darkest Dungeon.
Se você passou por isso e foi um dos que adquiriu o game por lá achando que estava fazendo um ótimo negócio, afinal uma cópia no Steam sai por R$ 36,99; sinto lhe informar, mas caiu num golpe. Quem fez o alerta foi Tyler Sigman, co-presidente da Red Hook Studios que afirmou em sua conta no Twitter que o título só está autorizado a ser vendido no serviço da Valve e na Humble Store.
Além do preço muito inferior, outros indicativos que apontavam a farsa é o tamanho do arquivo, apenas 2 MB, além da pessoa que o está vendendo, alguém chamado Balaji Chowdary, também ser o responsável por versões do Warcraft III: Reign of Chaos, Game Dev Tycoon, Farming Simulator 2015 e SpinTires, que obviamente também são tentativas de nos enganar.
“Todo o lado do enganação/clonagem/pirataria do negócio obviamente é horrível para os desenvolvedores,” declarou Sigman. “Este problema particular é comparativamente muito, muito pequeno no momento, mas não gostamos da ideia dos jogadores serem enganados, além de outros efeitos indesejados como oferecer suporte a versões pirateadas/alteradas e perder receita para pessoas que não tem nada a ver com a criação do jogo.”
Felizmente a Microsoft parece ter agido rápido e tirado o “jogo” da loja, mas não antes do caso evidenciar o quão frágil é o sistema de publicação por lá e o quão perigoso é comprar qualquer coisa na Windows Store, afinal, mesmo os mais experientes podem ser pegos de surpresa e descobrir tardiamente que foram vítimas de bandidos que tem sua vida facilitada por uma loja que deveria servir como o porto seguro do sistema operacional.
Do ponto de vista do desenvolvedor honesto, é óbvio que quanto mais facilidade ele tiver para publicar sua criação, melhor, mas isso não pode significar uma terra de ninguém, fazendo com que o consumidor corra riscos desnecessários e consequentemente passe a evita gastar dinheiro na loja, o que na minha opinião, é o melhor a se fazer até que a Windows Store se torne um pouco mais exigente quando se trata do que pode ou não aparecer no seu catálogo.
Fonte: PC Gamer.