Carlos Cardoso 9 anos atrás
Uma das coisas (ok, uma das poucas) do Dr Octopus, Oquinho pros íntimos, é que ele não queria ser um supervilão, seus braços robóticos eram uma ferramenta para agilizar seu trabalho no laboratório. Apesar de não saber contar (ou achar que braços e pernas são intercambiáveis então a soma é 8) Stan Lee acertou. Membros extras são uma vantagem evolucionária (NÃO CLIQUE!) em determinadas condições.
Uma cauda seria extremamente útil hoje, para mexer mouses, atender celulares, coçar a cabeça sem parar de digitar e fazer aquele amorzinho gostoso como só em Pandora se faz, mas a Evolução é implacável. Nossos parentes perderam cauda muito cedo. Ela funciona como peça de equilíbrio para caminhar semi-ereto E como membro preênsil, mas acima de um determinado peso, não dá. Teria que ser muito mais pesada e forte, e os próprios galhos não aguentariam. Macaco gordo vira comida de onça.
Já hoje em dia um acessório desses seria legal, e onde a Evolução não ajuda, a tecnologia dá u'a mão. Ou um braço. Ou dois.
O nome do brinquedo é Supernumerary Robotic Limbs, um projeto em desenvolvimento pelo MIT e financiado em grande parte pela Boeing. O objetivo é fazer com que trabalhadores mais experientes e de certa idade sofram menos lesões, se cansem menos e contribuam com mais tempo com sua expertise.
Por enquanto estão em fase inicial, mas os vídeos são legais.
http://www.youtube.com/watch?v=LkXpldrhRm4
Esse aqui, nesse estágio, do jeito que está já seria maravilhoso pra qualquer um que já tentou montar um guarda-roupa sozinho.
https://www.youtube.com/watch?v=klkGDKKRPYU
Neste aqui são demonstradas capacidades de mímica de movimentos. É bem útil quando você quer parecer ameaçador pra algum cabeça-de-teia. Acho excelente, pois Mão do Luke é legal e tudo mas maneiro mesmo era a PowerLoader da Ripley, dando porrada na Rainha Alien!
Fonte: IEEE.