Ronaldo Gogoni 9 anos atrás
Anteriormente, acreditava-se que a melhor maneira de ficar rico com um app seria ter uma boa ideia, desenvolver uma aplicação paga e esperar a grana entrar. Entretanto esse formato se deteriorou de forma rápida. É um fato que lançar uma aplicação paga no iOS é ainda algo muito mais lucrativo do que no Android, já que não há indícios de que um dia o Google controle a pirataria desenfreada em sua plataforma. Qual seria o caminho então, ignorar o robozinho verde, líder de mercado e se concentrar só nos iGadgets?
Muita gente já percebeu o óbvio que essa não é a melhor opção, e para fazer com que o cliente abra a carteira independente da plataforma o melhor formato é o freemium, e agora os números confirmam isso: em recente pesquisa conduzida pelo Statista, uma avaliação dos lucros de apps do iOS, divididos entre as dez principais categorias revelou que em sete delas, o modelo freemium é sim o mais lucrativo:
As três únicas exceções são apps voltados para educação, produtividade e navegação, programas de não se beneficiariam de um formato de app gratuito com uma loja interna. Já a distribuição de renda dos games, apps de notícias e redes sociais é brutal. A categoria banca não conta, obviamente. Em números totais, cerca de 67,6% de todo dinheiro arrecadado com apps no iOS entre janeiro e novembro de 2013 veio de compras in-app.
É uma boa lição que fica para os desenvolvedores: não basta vender uma vez, pois se você fizer um trabalho ruim no primeiro app não conseguirá convencer o cliente a adquirir seu segundo lançamento. Por outro lado, não é como se chovesse dinheiro no colo dos indies, já que em média metade do lucro dos apps está na mão de apenas vinte e cinco desenvolvedores. A concorrência com corporações gigantescas e pequenos que se tornaram grandes (como a Rovio) é feroz. É preciso ter uma ideia de gênio, trabalhar muito para se diferenciar dos concorrentes, saber vender seu peixe e contar com a sorte para colher as verdinhas, do contrário mesmo que seu app seja freemium ele não irá muito longe.
Fonte: Mashable.