Ronaldo Gogoni 9 anos atrás
Hoje, dia 21 de outubro de 2013 estamos a dois anos de distância do dia em que Marty McFly e Dr. Brown chegam ao futuro e se deparam com aquela visão bem oitentista de como seria o século 21. De todas as coisas legais que foram mostradas em De Volta para o Futuro Parte II, obviamente as melhores são os tênis Nike com auto-regulagem e a Hoverboard, sonho de 15 entre 10 moleques da minha época.
Ainda não chegamos lá, mas já tivemos a Nike adiantando um pouquinho as coisas ao lançar uma versão preliminar do Nike Mag, onde apenas 1.500 pares foram produzidos e leiloados no eBay. Ainda que eles não contem com os cadarços automáticos (uma patente que aliás, a Nike detém; ela chegou a fazer piada dizendo que a versão final só estará disponível em 2015), cada exemplar hoje vale seu peso em ouro.
Claro que alguém daria um jeito de lançar algo relativo ao skate flutuante. A Mattel chegou a produzir uma réplica que era simplesmente a prancha, obviamente. Projeto melhor é o apresentado pela Intuitive Motion com o ZBoard, um skate elétrico inspirado no skate do McFly.
Ainda que não flutue, o ZBoard é um produto interessante em si: equipado com uma bateria de lítio de 20 Ah, ele promete atingir a velocidade de até 29 km/h (podendo variar de acordo com o peso do skatista) e autonomia de até 32 km por carga. Os controles sã executados pelos dois botões na prancha: o da frente é o acelerador e o de trás é o freio.
Mas o melhor vem agora: assim como a campanha da Nike, todo o lucro arrecadado pelo projeto no site Indiegogo será destinado à Michael J. Fox Foundation, instituição que pesquisa a cura para o Mal de Parkinson. Como a empresa é pequena e não detém a patente do nome Hoverboard (ele não chamado por esse nome em nenhum momento), a campanha entregará apenas 25 unidades, que serão enviadas àqueles que contribuírem com US$ 1.500,00. Como o projeto se financiará com apenas 5 mil dólares, o valor máximo que ele poderá atingir considerando apenas a doação máxima é de US$ 37.500,00, um valor bem baixo se compararmos com outros projetos por aí.
Caso tivesse essa grana eu encomendaria o meu sem pestanejar, mesmo que isso significasse vários ossos quebrados depois. E no mais, o recado ainda permanece:
Fonte: Indiegogo.