Ronaldo Gogoni 10 anos atrás
Entra ano, sai ano, e o discurso nunca muda. Toda vez que surgem imagens dos novos produtos da Apple antes do lançamento a massa dos odiadores alega "não vai dar certo", "é muito feio", "saudades do Jobs" e por aí vai. Uma boa parte desses muda quase que instantaneamente de opinião no keynote de apresentação, o que chega a ser hilário (é sério, eu vi gente que reclamou do 5c ser de plástico no período dos vazamentos adorar as cores do smartphone na TL). Claro, há sempre a turma que não dá o braço a torcer, que diz que não vai vender, que a Apple está indo pro buraco e etc.
Apesar de todas as críticas, o iPhone 5c está indo muito bem, e isso sem ser um aparelho barato. Mas outro alvo de críticas pesadas foi o iPhone 5s, mais precisamente o modelo de cor dourada, que oficialmente se chama "champanhe" (sabe como é: ouro é coisa de PIMP, champanhe é mais chique): foi acusado de feio, de brega, que só rappers e bicheiros iriam comprar, blábláblá...
Agora chega a dolorosa verdade: os aparelhos foram lançados hoje nas lojas do primeiro mundo e no site da Apple, e veja bem a disponibilidade do aparelho dourado nos Estados Unidos:
Ele simplesmente evaporou. Sumiu, desapareceu, escafedeu-se. A Apple ajustou sua disponibilidade apenas para o mês que vem, algo incrível para uma cor tão feia. 😉
Aí você diz: "pô Ronaldo, mas se ele feio como é vendeu tanto, as outras cores devem ser repostas só em dezembro". Será?
Nada disso: tanto o branco quanto o grafite tem previsão de entrega entre 7 e 10 dias úteis. Pode conferir.
Um porta-voz da Apple não entrou em detalhes mas disse que o número de vendas tem sido "incrível", e como cada novo modelo tende a superar as vendas do anterior, eu não duvido disso nem um pouco.
Nas lojas da Apple a procura tem sido intensa, e algumas operadoras tem reclamado que a empresa limitou horrivelmente o estoque, muito provavelmente para aumentar o impacto neste primeiro momento. Portanto se você mora em algum país onde os novos iPhones já estão disponíveis, é bom se mexer para não ficar sem.