Matheus Gonçalves 9 anos e meio atrás
Se você possui ou já testou um dispositivo Android, muito provavelmente você conhece o teclado SwiftKey. Para quem não conhece, trata-se de um teclado virtual que torna a digitação uma tarefa absurdamente mais rápida que nos teclados normais da plataforma. Isso porque ele prevê o que vai ser digitado de forma personalizada, baseada em dicionários de até três idiomas simultâneos, mas também nas palavras que o usuário mais digita em suas mensagens de texto, emails e até mesmo nas redes sociais.
A mágica é permitir que, com poucos toques na tela, você consiga elaborar frases complexas, mesmo que isso inclua suas palavras escritas propositalmente de forma diferente, maneirismos e gírias. De verdade, é uma das coisas que deveria existir no iOS. Mas essa é uma outra discussão.
O SwiftKey é um dos apps com maior número de vendas no Google Play, oferecido em 58 países, com mais de 170 mil comentários com 5 estrelas. E por causa deste sucesso, e após atingir os milestones necessários, a empresa (que praticamente nasceu nos laboratórios da Universidade de Cambridge, na Inglaterra) recebeu agora um financiamento de série B de US$ 17,5 milhões, como incentivo ao crescimento agora nos Estados Unidos. Aliás, seu co-fundador e CEO Jon Reynolds foi realocado para a filial de São Francisco para liderar as atividades por lá.
O grupo de investidores é liderado pela Index Ventures, mas também conta com Nick Hynes e Carl Uminski (Somo), Jon Craton (antes Cramer Systems), e o Cambridge Capital Group. E para termos uma ideia do crescimento do negócio, o financiamento inicial foi de US$ 4 milhões. A companhia, fundada em 2008, registra receitas que quintuplicam ano a ano, além de ter contratado três vezes mais funcionários nos últimos 12 meses, tanto na sede em Londres, quanto nas filiais em Seul e São Francisco.
A pergunta que não quer calar é: quando é que o Google vai tentar comprar o SwiftKey? Façam suas apostas.
Fonte: TechCrunch.