Carlos Cardoso 9 anos e meio atrás
Uma das tecnologias de ficção científica que vem sendo desenvolvida pelo Google é a de carros autônomos. Pode parecer contra-intuitivo, mas é muito mais simples programar aviões que voam sozinhos do que automóveis.
A quantidade de variáveis é muito menor, e se o avião tem a complexidade de uma dimensão a mais, em compensação tem muito menos obstáculos para gerenciar.
Desde o início do projeto os carros do Google já dirigiram “sozinhos” 500 mil km, em pistas de testes e em estradas na Califórnia. Até agora sem acidentes, se não contarmos um que foi acertado na traseira por um motorista que não parou a tempo.
Mesmo assim a tecnologia está anos longe de se tornar segura, por mais que digam o contrário. Como o carro do Google lidaria com esta situação, por exemplo?
A Inteligência Artifical não é robusta o bastante pra gerenciar a imensa quantidade de variáveis e situações encontradas no dia-a-dia de um carro comum, e o Google sabe disso, tanto que em seu projeto de táxis robóticos, pelo menos nas fases iniciais haverá um sujeito atrás do volante, tomando conta do carro. Sim, não faz sentido. E onde foi mesmo que vi táxis robôs?
Ah sim, com o Arnold:
Cada carro custa para o Google US$ 150 mil. Só o sistema de lasers usados para mapear o ambiente sai por US$ 70 mil.
O custo irreal e a possibilidade quase inevitável de acabar em ações coletivas, processos milionários e similares fizeram com que as montadoras contatadas pelo Google declinassem da honra de produzir em escala industrial o tal carro-robô.
Agora estão estudando fazer os carros por conta própria. Não se sabe se comprando modelos comuns e trabalhando em cima, ou encomendando direto de uma montadora chinesa. No final quem vai pagar o pato será o sujeito com uma blusa de lantejoulas com o efeito até então desconhecido de dispersar lasers, que ficará invisível para o carro e acabará devidamente atropelado.
Fonte: W.