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E não é que o Século XXI finalmente chegou?

14 anos e meio atrás

A Esquire lançou uma edição especial de 75 anos, e conforme anunciou seria a primeira revista a trazer na capa um setor com ePaper, a tecnologia usada nos leitores de eBooks da Sony e no Amazon Kindle.

É o princípio da Revolução, um chip traz o texto gravado, que pode ser animado ou não, tem consumo zero de energia (só gasta quando muda de estado) e alta definição.

No caso da Esquire para não passar em branco (literalmente) a novidade, fizeram o texto animado. Quem bancou a graça? Na parte de dentro há um comercial animado (não dá mais pra chamar de anúncio) da Ford.

Vejam o vídeo:



 

O Século XXI está parecendo muito com os filmes dos anos 80, com jornais onde as manchetes mudam (e não porque alguém impediu o Marty McFly Jr de ir na onda do Biff) e (às vezes) falam e tocam trilhas sonoras. Isso pode levar a uma enorme mudança na forma com que interagimos com o mundo real? Talvez. Até hoje bancas de jornal eram estáticas, mas também eram as homepages e os anúncios do metrô. Hoje temos telas de TV passando a TV Metrô, nos bares temos a TV Boteco, e os dirigíveis estilo Blade Runner não demorarão muito.

Temos ações com totens Bluetooth enviando mensagens para nossos celulares, para baixarmos vídeos, imagens e promoções, como café grátis em lojas próximas. Quando o Luli Radfaher falou em sua sensacional palestra que ninguém clica em banners deste 1977 estava certo. O modelo CPC parece fadado ao desaparecimento, a publicade continua interessada nos olhos e mentes, não nos dedos. Exigir que o leitor clique, aja, reaja, tome uma atitude ali, naquele momento é irreal.

Um anúncio como esse da Esquire é muito mais eficiente fixando a marca, vão conseguir ser manchete em milhares de sites de tecnologia e propaganda, conseguindo uma exposição que só no MeioBit custaria dezenas de milhares de dólares, segundo nossa tabela alternativa de preços "ninguém vai pagar, mesmo".

Como ficarão as bancas com todas as revistas piscando e mudando o texto da capa? Não muito bom, eu acredito, mas por outro lado a idéia de que vou passar perto de uma banca e meu celular vai avisar que recebeu por Bluetooth informação de que as revistas que costumo ler estão com exemplar novo me parece atraente o suficiente para compensar o efeito estroboscópico.

Fonte: The Raw Feed

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