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Carro-Conceito - conceitualmente ridículo

16 anos atrás

Eu não escrevo posts sobre produtos-conceito. Acho trapaça com os designers de produto de verdade, e toda a trilha de profissionais que trabalha para transformar um iPhone, um HTC Touch Diamond, um Motorola Razor em produtos de verdade. Criar conceitos é simples, complicado é avançar a tecnologia ao ponto de tornar o conceito realidade.

Principalmente, os designers se soltam, perdem completamente sua ligação com a realidade e acabam criando ilustrações que ficariam excelentes na capa de revistas de ficção científica dos anos 50/60, mas que jamais teriam chance de virar produtos de verdade. Estudo é uma coisa. Fumar um cigarrinho do capeta e começar a desenhar sandices é outra.

Vejam por exemplo o Ozone, um carro-conceito de Peugeot:

carroconceitopeugeot

Essa abominação rodaria usando células de combustível, consumindo Hidrogênio. Quem disse? O Designer. Eu digo que ele roda usando pó de pirlim-pim-pim. Faz diferença? Pois é, nenhuma. Fica o dito pelo não-dito.

Eu prefiro ser visto na balada com o Ronaldinho e suas amigas a ser visto andando em um negócio desses. Note que não há cinto de segurança, compartimento para bagagem, porta-copos e nem FARÓIS.

A utilidade desse carro-conceito para a indústria real é zero, mas consumiu recursos de quem projetou, recursos do pessoal da computação gráfica e recursos do marketing que soltou releases com esse lixo.

Por isso digo: Protótipos sim, conceitos jamais!

Fonte: Vehicles that rocks!

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