Carlos Cardoso 11 anos atrás
No final da 1ª Guerra Mundial um engenheiro alemão (sempre eles) criou um equipamento de criptografia considerado excelente. Automatizando o trabalho de codificar e decodificar mensagens, era muito mais rápido do que usar cifras manuais.
Contando com rotores, cabos de conexão, painéis de lâmpadas e outros elementos modificáveis, era impossível acertar a combinação de forma aleatória. A criptografia desses modelos iniciais resistiu até 1932, quando matemáticos poloneses conseguiram quebrar o código. Logo os alemães estavam criando máquinas com mais rotores, invalidando a solução polonesa.
Quando Hitler invadiu a Polônia, cientistas contrabandearam para a Inglaterra vários rotores, além de manuais e instruções de uso. Logo os ingleses estavam trabalhando em métodos de decodificar as transmissões alemães, e com ajuda de Alan Turing, recebiam as mensagens do inimigo antes dos destinatários.
Vários historiadores dizem que o trabalho dos especialistas em Bletchey Park encurtou a guerra em dois anos. Claro, se os alemães usassem o sistema de criptografia desenvolvido no Brasil com certeza teriam vencido a guerra…
Hoje as Enigmas são peça de museu, e um desses museus fica na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, que adquiriu a peça para o Ano Alan Turing, em 2012. Exposta sob solicitação, ela está no Instituto de Matemática, e é comumente usada para aulas.
Quem quiser conhecer um pedaço da História, é só passar por lá.
Fonte: CH.