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A concorrência móvel

16 anos e meio atrás

O mercado brasileiro de telefonia celular está cada vez mais dinâmico. As operadoras parecem cada vez mais sedentas por novas fatias do mercado, vide o dia de ontem que demonstrou claramente tal apetite através de vários leilões públicos no segmento, organizados pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

Com vários arremates, a Vivo obteve o direito de aumentar sua rede para todo o território nacional. A empresa pagará R$ 85,3 milhões pelas licenças de freqüências de rádio, incluindo mais cidades do interior e na capital de São Paulo, além de freqüências para os Estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina. Ela passará a operar, de agora em diante, nos Estados de Alagoas, Ceará, Paraíba, Piauí, Pernambuco e Rio Grande do Norte. A intenção da empresa parece ser a expansão no padrão GSM, na qual a Vivo ainda é notada, ao contrário de seus concorrentes.

Já a Claro venceu a disputa pelos lotes das cidades de Londrina e Tamarana (PR) e para os Estados do Amazonas, Amapá, Pará, Maranhão e Roraima. Ele levou o lote paranaense por quase R$ 6 milhões. O dos estados do Norte foi arrematado por quase R$ 10 milhões.

Com estas aquisições, a Claro ampliará também sua área de atuação, se ausentando apenas da região do Triângulo Mineiro, área dominada pela Oi.

A Oi, aliás, através de dois leilões, obteve o direito de operar em todo o estado de São Paulo - capital inclusive. Na primeira licitação, a empresa carioca pagou R$ 80,56 milhões. Na segunda, adquiriu uma freqüência específica para a região de Franca (interior paulista) por R$ 1,55 milhão, operada pela CTBC.

Segundo a Anatel, atualmente os percentuais de participação no mercado são: Vivo (28,35%), TIM (25,78%), Claro (24,67%) e Oi (13%). Telemig Celular e Brasil Telecom ocupam, respectivamente, o quinto e sexto lugar do mercado com 4,48% e 3,54% de participação.

Ao todo, a Anatel licitou 150 lotes de freqüência distribuídos por todo o país.

Fontes: Globo e Folha de S. Paulo

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