Bruno Alves 16 anos atrás
O último rascunho da GPLv3, pode diminuir as chances de um fork no GNU/Linux.
Esta versão está bem menos política do que a anterior, onde o teor do rascunho apontava mais para um manifesto anti-DRM do que para uma licença de software.
Mesmo não sendo mais tão contra a nova versão, Linus não vê motivos para adotá-la.
Mesmo com a "limpeza" a licença aponta, claramente, na direção contrária a acordos feitos com a Microsoft e ao que está sendo chamado de Tivoization.
Os acordos entre a Novell e a MS, não seriam contra a licença, uma vez que podem ser usados contra a MS em favor da comunidade e forma fechados antes da data do lançamento.
Com as mudanças no novo rascunho, a mesma passou a ser compatível com algumas licenças que não era, como utilizada pelo Apache 2, por exemplo.
Mas ela continua incompatível com a GPLv2.
Ou seja, softwares distribuídos sob a GPLv2 em diante, serão compatíveis com a GPLv3, porém, softwares distribuídos apenas sob a GPLv2, não serão.
Resta saber se o kernel do Linux ficará licenciado somente sob a GPLv2, ou se adotará a GPLv3.
Caso o Kernel passe a usara somente a GPLv2 (possibilidade cogitada na lista de desenvolvimento), o Kernel passa a ser incompatível com o resto do Linux.
Acontecendo isso algumas coisas são esperadas:
Quem deve estar adorando essa idéia do tio Stallman é o Tio Bill.