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Boston Dynamics bota robôs pra dançar

A Boston Dynamics lançou outro vídeo de fim de ano, assustador e empolgante como sempre. Na dúvida, dou boas-vindas aos nossos Mestres Robôs.

3 anos atrás

Todo ano a Boston Dynamics solta um vídeo de fim de ao com alguma gracinha envolvendo seus robôs, que hoje andam bem diversificados, com o Spot, o cachorro-robô já sendo oferecido comercialmente e usado como sentinela em alguns lugares.

No fundo só uma torradeira. (Crédito: SyFy)

Desta vez o foco é o Atlas, um robô humanoide de 2013 que vem sendo aperfeiçoado constantemente. Hoje já podemos dizer que a Boston Dynamics superou a ficção.

Em Caprica, série que sucedeu a excelente Battlestar Galactica, Zoey Graystone, interpretada pela tchutchuca Alessandra Torresani e justificativa pra imagem de abertura tem sua mente copiada para a CPU de um Cylon, um protótipo de robô multi-função que carecia de uma mente para operar seu corpo.

Esse é o estágio em que estamos. A Boston Dynamics consegue criar corpos robóticos com mais agilidade do que a maioria dos humanos, ou ao menos dos blogueiros. A única coisa que falta é uma mente. Esses robôs são meras marionetes, executam movimentos especificados, desviam de obstáculos, mas não conseguem entender algo tão complexo quanto “pegue aquela pedra”.

Isso não quer dizer que não sejam capazes de um show, e o vídeo de 2020 lembrou muito esta cena em Caprica, quando zoe, no corpo cilônio tenta dançar.

Mesmo descontando que a série é de 2010, é assustador ver como a Ciência superou a ficção científica. Sente-se e veja o vídeo da Boston Dynamics:

Teve um treco? Acha que em breve seremos mortos por robôs ianques malvados? Bem, há um complicador. O Google vendeu a Boston Dynamics já faz tempo, hoje o maior investidor, com 80% da empresa é a Hyundai, da Pior Coréia, o resto é do Softbank, do Japão.

Teremos Mechas antes de robôs assassinos. OK, talvez mechas assassinos.

O que não teremos são robôs autônomos. Inteligência Artificial é um negócio danado de complicado nesse nível, nenhum soldado que se preze arriscará ir pro combate com um robô armado e as promessas de que claro que ele não confundirá você com o inimigo, Cabo Ahmed Sahid.

Existe uma possibilidade para o uso de robôs assim em combate, e é muito mais Ender do que Terminator: Drones. É fácil imaginar um salão vazio com soldados usando óculos de realidade virtual, comandando um esquadrão de robôs, através de links encriptados de baixa latência, tipo Starlink.

Quando isso vai acontecer? Simples, quando um robô desses custar menos de US$58 mil. Esse é o custo de seleção (US$22 mil) e treinamento (US$36 mil) de um soldado no exército dos EUA.

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