Ronaldo Gogoni 4 anos e meio atrás
A Samsung lançou, nesta segunda-feira (02), seus novos smartphones premium no Brasil: o Galaxy Note 10 e o Galaxy Note 10+, que chegam com design similar à linha Galaxy S10, mas com algumas novidades e recursos exclusivos, como a já tradicional S Pen que ficou ainda mais esperta.
O Note 10 chega em duas versões, com telas de 6,3 e 6,8 polegadas e como de praxe, um preço sugerido bem alto.
Os novos aparelhos contam com uma tela Dynamyc OLED Infinity-O com o notch em forma de furo para a câmera selfie na parte central superior do display. O design continua quadradão, mas com menos bordas superior e inferior. A tela do Note 10 possui 6,3 polegadas e resolução Full HD+, enquanto o Note 10+ goza de 6,8 polegadas e Quad HD+, ambas com proteção Gorilla Glass 6 da Corning.
Por dentro o Note 10 possui 8 GB de RAM e 256 GB de espaço interno, infelizmente sem opção de expansão via microSD; o Note 10+ ainda traz o recurso nas versões de 256 e 512 GB, mas a bandeja é híbrida, como sempre; assim, para inserir mais espaço você terá que comprar o modelo mais caro e escolher entre dois chips, ou apenas um e o cartão de memória.
A outra ausência é a do conector P2 para fones de ouvido comuns, que deu adeus; apenas a porta USB-C está presente e a Samsung não coloca um adaptador na caixa, logo, se quiser, compre. Na mesma linha vai o carregamento rápido: embora os aparelhos possuam respectivamente baterias de 3.500 mAh e 4.300 mAh, compatíveis com carregadores ultrarrápidos de 45 W, o que vem no pacote é um de 25 W que é rápido, mas nem tanto. Logo, mais um custo extra.
De resto temos o processador Exynos 9825 da Samsung em ambos celulares (os modelos com o Snapdragon 855 ficaram restritos aos Estados Unidos e China), três câmeras e no Note 10+, um sensor ToF (Tempo de Voo) adicional para fotos com efeito de desfoque de fundo. A principal agora possui três posições de abertura de diafragma (f/1.5, f/1.8 e f/2.4), a ultrawide possui ângulo de 123º e a telefoto, um zoom óptico de 2x. A selfie é de 10 megapixels e pode filmar em 1440p, ou 2K.
A S Pen também foi sensivelmente melhorada: a stylus que é marca registrada da linha Note conta novamente com Bluetooth, mas agora suporta gestos de forma similar ao LG G8s ThinQ, só que sem a mão: graças a um acelerômetro e um giroscópio, é possível controlar o Note 10 sem tocar a tela, com movimentos mais ou menos de uma varinha mágica.
A nova S Pen possui 4.096 níveis de pressão, latência de menos de 70 ms e como os smartphones em si, certificação IP68 (proteção contra poeira e resistência a mergulhos acidentais de até 1,5 metro de profundidade, por no máximo 30 minutos).
A pré-venda do Galaxy Note 10 e Note 10+ começa amanhã (03), com ambos modelos modelos chegando às lojas no dia 19 de setembro; estes são os preços sugeridos:
Mostrando mais uma vez que smartphone caro não é exclusividade da Apple, a Samsung chutou os valores bem alto, ainda que não tenha chegado à faixa dos R$ 10 mil. O grande problema desses valores é lembrar que por via de regra, um aparelho Android possui um ciclo de vida bem menor que um dispositivo iOS, deixando de receber atualizações de sistema muito antes de seus concorrentes.
Claro que esses preços não se mantêm para sempre ao contrário dos iPhones, para nossa sorte, mas ainda assim, fica complicado morrer em R$ 10 mil num gadget que será atualizado oficialmente, no máximo, até o Android 12.