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Aquele Palm minúsculo agora é um smartphone independente

Microcelular não mais depende de outro aparelho; Palm será vendido por US$ 199 durante o mês de abril, com plano de dois anos

5 anos atrás

A Palm voltou em 2018, mas sem muita pompa e circunstância: a marca, licenciada pela TCL a uma startup americana, apresentou um curioso smartphone acessório, com uma tela de apenas 3,3 polegadas, voltado a fazer com que os usuários usassem menos o celular principal.

Como a estratégia não deu muito certo, a nova Palm está agora oferecendo uma versão independente do aparelhinho, com um desconto de US$ 150 por tempo limitado.

Palm (2018)

A Palm original foi uma empresa que viveu os altos e baixos do mercado mobile, desde os seus primórdios: por muito tempo, o nome se tornou um sinônimo para todos os PDAs, graças ao excelente PalmPilot, um marco em seu tempo; se tornou uma das primeiras a lançar smartphones, se valendo do peso de seu nome, e sobreviveu por um bom tempo, até perder espaço para Apple, Samsung e cia. ltda.

A Palm foi então comprada pela HP, que nunca soube o que fazer com ela, e foi posteriormente desmantelada: as patentes foram adquiridas pela Qualcomm, o webOS caiu nas mãos da LG, que hoje vive muito bem em todas as TVs da companhia sul-coreana, e a marca foi vendida para a TCL.

Esta apenas licenciou o nome para a companhia responsável pelo novo Palm, que inicialmente chama a atenção por suas dimensões: com apenas 50,6 × 96,6 × 7,4 mm e 62,5 g, ele seria um celular para realizar funções básicas, e funciona com um recurso da Verizon que espelha o chip do aparelho principal, transferindo ligações, mensagens e até dados de aplicativos.

Palm (2018)

A proposta, no entanto não foi muito bem aceita: o aparelho em si é bastante fraco, mesmo como um smartphone secundário principalmente por causa de sua bateria ridícula, de apenas 800 mAh; embora a Palm afirmasse que ela durava "o dia inteiro", testes mostraram que ela resiste a pouco mais de sete horas de uso moderado.

Além disso, as câmeras principal de 12 megapixels e selfie de 8 MP são bem fracas, o aparelho só funciona com a operadora Verizon, o uso redundante (um celular para usar menos o celular?), e o preço de US$ 349 é alto demais para o que oferece. Com tudo isso, era evidente que o Palm não venderia tanto assim. Em muitas situações, um smartwatch com 4G/LTE acaba sendo uma opção bem melhor.

A Palm está agora ajustando a estratégia do gadget: o aparelho recebeu atualizações de software com foco em uma melhor autonomia energética, e agora, ainda em parceria com a Verizon, está vendendo uma versão independente, que funciona sozinho e não depende do número de outro celular. Não obstante, a operadora o está oferecendo com um desconto de 43% apenas no mês de abril, dos originais US$ 349 por apenas US$ 199. Claro, com um plano de dois anos.

Ainda é cedo para saber se tal jogada alavancará as vendas do pequeno Palm, ou se a empresa lançará novas versões do aparelho no futuro, mas pelo menos agora, ele pode ser utilizado como um celular livre de amarras, ainda que seja bastante limitado.

Com informações: Digital Trends.

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