ROG Phone, o primeiro smartphone gamer da ASUS

A Asus apresentou hoje na Computex em Taipei o primeiro smartphone da sua linha gamer ROG (Republic of Gamers), chamado simplesmente de ROG Phone. O aparelho roda uma versão especial e exclusiva do processador Snapdragon 845 (segundo informações da ASUS) que é mais rápida do que a de fábrica da Qualcomm (2,96 GHz), com a promessa de rodar jogos com um pé nas costas.

O ROG Phone também tem um modo especial de software para aumentar mais o desempenho dos jogos, além de outras novidades bem curiosas, como o sistema de resfriamento de câmara de vapor GameCool 3D e os Air Triggers, que funcionam como “botões” e podem ser programados para acionarem ações específicas dentro dos jogos e ajudarem a resolver o velho problema dos controles nas telas sensíveis ao toque atrapalharem a visualização, desde que os desenvolvedores suportem o aparelho e seus recursos, é claro.

Na verdade não são botões propriamente ditos, são sensores ultrassônicos que funcionam com apenas 20 gramas de força, ou seja, basta tocar levemente para acionar o comando. A ASUS avisa que além de jogos, também será possível programar os AirTriggers para outras funções como abrir o WhatsApp ou outro app que você use com maior frequência. São dois botões na lateral esquerda e um na lateral inferior da tela, assim o gamer fica com a tela toda livre e pode aproveitar melhor os jogos.

A tela AMOLED de 6″ conta com HDR e uma taxa de atualização de 90 Hz com tempo de resposta de 1 ms, tudo para melhorar a experiência do gamer. O ROG Phone também tem retorno háptico, para aumentar a sensação de imersão nos games. A bateria é de 4.000 mAh e com o carregador HyperCharge pode chegar a 60% da carga em meia hora ou 85% em 1 hora, segundo informações da ASUS. O ROG Phone também conta com leitor de digitais na parte de trás.

Para reduzir a temperatura do smartphone, a ASUS oferece o AeroActive Cooler, que ajuda a dissipar o calor do processador na parte de trás do aparelho, e virá na caixa junto com o smartphone, ou seja, ele deve esquentar que é uma beleza. O cabo USB fica na lateral, e não na parte de baixo, assim não vai atrapalhar em nada quando a bateria estiver acabando e o gamer tiver que jogar com ele conectado na tomada, com os cabos conectados ao AeroActive Cooler.

O ROG Phone também conta com vários acessórios para não ficar limitado a tela do aparelho, como o mobile desktop dock, que permite conectar o aparelho a um monitor 4K, teclado, mouse e caixas de som. O TwinView é um dock que transforma o smartphone um console de games portátil com tela dupla, pois já vem com outra tela igual a do ROG Phone, com espaço para acessar outros controles do jogo, ou abrir outros apps para conversar com outros jogadores ou fazer um streaming. Com o WiGig dock, é possível rodar jogos em telas de TV ou monitores via Wi-Fi usando os controles do smartphone ou um acessório com botões e joysticks como o GameVice.

A marca e os detalhes iluminados coloridos do aparelho podem ser personalizados e sincronizados com até 5 outros ROG Phones, e também com os acessórios da ROG, usando o Aura Sync, e todos aqueles efeitos de iluminação tradicionais da empresa.

O que eu achei? Bem, ainda não conheci o aparelho pessoalmente, mas gosto da mistura entre os smartphones Asus com o visual e desempenho da linha gamer ROG. Os AirTriggers parecem bem interessantes, espero poder testar um dia para ver se realmente funcionam. Com esse aparelho, a ASUS conseguiu criar algo diferente na imensa mesmice atual do mercado mobile.

A ROG até já teve seus produtos vendidos por aqui, mas a ASUS Brasil avisou que o ROG Phone não tem previsão de lançamento no Brasil, e se um dia chegar, você pode ter certeza que será por um preço bem salgado. Com 8 GB de RAM e versões de 128 GB e 256 GB de capacidade, o ROG Phone certamente vai custar uma verdadeira fortuna, mas é o preço que se paga para ter um smartphone legitimamente gamer.

Leia mais sobre os produtos da ROG aqui no MB.

Saiba mais sobre o ROG Phone. Leia também o release do evento com todas as novidades da ROG na Computex 2018.

Pra quem tiver ficado curioso, veja o hands-on do AnandTech para saber mais.