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Chromebook Pixel 2015 faz o novo MacBook parecer ainda mais caro

Chromebook Pixel 2 é oficialmente lançado pelo Google: ele é uma máquina bastante poderosa, melhor que o novo MacBook. Tudo isso apenas para navegar na web via Chrome OS.

9 anos atrás

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Chromebook Pixel 2 já está à venda, apenas na civilização

Agora é oficial: o Google lança no mercado a segunda geração de seu Chromebook topo de linha, o Pixel. O vazamento ocorrido duas semanas atrás acertou e, ao mesmo tempo, errou no preço: o patamar de 1.299 dólares é o que o Google cobra pela versão LS — Ludicrous Speed — do Chromebook Pixel 2. O modelo básico é bem menos caro.

Por apenas US$ 999, você leva um ultrabook Chrome OS com o mesmíssimo design bonitão de 2013 e as seguintes novidades na configuração:

  • processador central Core i5 5200U com 2 núcleos rodando a 2,2 GHz;
  • 8 GB de memória principal (RAM) do tipo DDR3 (1.600 MHz);
  • processador gráfico Intel HD 5500;
  • conectividade 802.11ac e Bluetooth 4.0;
  • 32 GB de armazenamento flash (SSD);
  • supostas 12 horas de autonomia;
  • câmera frontal HD (720p).

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O Chromebook Pixel 2 herda do modelo anterior a mesma tela com diagonal de 12,8 polegadas e generosos 2.560 × 1.700 pixels de resolução (239 ppi), mesmo peso (1,5 kg) e mesmas dimensões (297,7 × 224,6 mm) à exceção de que agora é pouco menos de um milímetro mais fino (15,3 mm). Tudo isso apenas para navegar na web. Por 999 dólares.

Por mais US$ 300, ou seja, pelo mesmo valor do novo MacBook (US$ 1.299), o Chromebook Pixel 2 LS vem com SSD de 64 GB, Intel Core i7 5600U (um “Broadwell” dual-core a 2,6 GHz) e um total de 16 GB de RAM. Ludicrous Speed!

Não fosse pelo minúsculo espaço para armazenamento (SSD), mesmo o Chromebook Pixel 2 mais básico seria superior ao novo MacBook em todos os aspectos. E isso porque não falei das conexões: em vez de apenas um único USB-C, no Pixel 2 temos dois, ambos capazes de recarregar o notebook do Google. Ou servirem para conectarmos monitores externos. Pendrive? Para isso temos mais duas portas USB 3.0 normais (tipo A), fora o leitor de cartões SD e entrada para fone de ouvido. Tudo isso apenas para navegar na web.

Olha, o tio Laguna entende que o Google precisa de uma vitrine para vender seu Chrome OS. Também entendo que o Pixel 2 continua caro para que os Chromebooks mais baratos pareçam mais atraentes, só que particularmente não consigo comprar a ideia de ter um belo canhão desses sem um sistema operacional como o Windows. Ou mesmo o Mac OS X. Quero poder jogar no Steam!

Google Chrome — For What’s Next: The New Chromebook Pixel

Talvez o Pixel 2 faça sentido para o Sundar Pichai poder reclamar da Apple. E também entre os desenvolvedores de aplicativos para o Chrome OS lá na civilização, onde há concorrência entre operadoras de telefonia e acesso em velocidade decente à internet.

Incrível como o novo MacBook tem entradas de menos e se vende como o mais sem fio possível, enquanto o Chromebook Pixel 2 se vende como sem fio mas ainda preserva muita conectividade com fio e sem custar mais caro. Pena que tudo isso apenas para navegar na web. E comprar os serviços de nuvem do Google.

Fontes: Ars, Engadget e TV.

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