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CONAR do Reino Unido tentar botar ordem na propaganda de banda larga (mas não consegue)

12 anos atrás

Aqui como em qualquer lugar do mundo, provedor, ao contrário de travesti, é bagunça. Os contratos no Brasil chegam a ser cômicos, com cláusulas dizendo que o provedor pode fornecer 10%  da velocidade anunciada, e tá tudo bem.

Na Inglaterra a situação não está muito melhor. Provedores anunciar velocidades fantásticas de ultrabandalarga, na prática não chegando nem perto. Provedores que anunciam (e vendem) 30Mbps entregam 15Mbps. Os contratos de 8Mbps ficam entre 3 e 4 Mbps de velocidade real, e o pacote de 20Mbps, pago em Libras Estrelinhas* deixa o sujeito com um link de 9Mbps.

rubinho3g

“Rápido esse 3G, heim?”

O resultado é que 75% dos usuários estão insatisfeitos com seus provedores de Internet. E ficam mais insatisfeitos ainda à noite, quando as velocidades tendem a cair a 1/3 do normal, deixando os usuários ingleses ilhados.

Agora o Committee of Advertising ­Practice and Advertising Standards Authority, que é uma espécie de CONAR com poderes de verdade (ou seja: não fala com peixes) decidiu acabar com a bagunça, e limitar o “Até XX Mbps” que os provedores anunciam na propaganda de seus pacotes.

Beleza, né? Agora vai, vão botar ordem na casa!

Nah. Em uma decisão tão absurda que parece made in brazil, a “ordem na casa” foi determinar que o provedor só pode dizer que oferece “Até XX Mbps” se prover essa velocidade a pelo menos 10% de seus consumidores.

Esta é uma notícia sem final feliz. A moral da história no máximo é que podemos e devemos reclamar, exigindo serviço de qualidade a preços decentes, mas não estamos sozinhos, tá ruim pra todo mundo.

*eu sei

Fonte: CNet

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