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Microsoft processada por índios chilenos

17 anos atrás

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A Microsoft lançou, com o apoio do governo do Chile, uma versão do Windows em Mapuzugun, idioma usado por 2/3 dos índios Mapuchos, um grupo étnico que representa 4% da população do Chile. Não é a primeira vez, existem versões de Windows em Mohawk, Quechua, Inuktitut e outras línguas obscuras, mas os índios chilenos não gostaram.

O trabalho, do Local Language Project, envolve governos, universidades e especialistas locais, para desenvolvimento de um glossário técnico e toda uma interface do Windows em um idioma específico. O material, depois de pronto, é disponibilizado como um download gratuito.

Os índios disseram que nem o governo chileno nem a Microsoft pediu permissão para usar o idioma, agora entraram com uma ação na justiça alegando que possuem Propriedade Intelectual sobre o idioma e a Microsoft cometeu "pirataria intelectual". Nunca ninguém alegou tal coisa, línguas não têm dono. Nos velhos tempos programas em português, mesmo os grandes, eram raros e mal-traduzidos, hoje as grandes empresas e os projetos FOSS usam tradutores nativos, não se acha mais barbaridades como traduzir "Magnifying glass" por "Magnífico Copo", como no Corel 3 em português. O Windows em idioma local é algo que só traz vantagens, ninguém em sã consciência pode considerar isso algo ruim.

A imbecilidade desses índios não têm tamanho. Na pior das hipóteses a Microsoft REMOVE o suporte ao Mapuzugun, e os índios que quiserem inclusão digital que se virem no espanhol ou no inglês. Ao invés de ter uma ferramenta na sua língua, irão contribuir para o extermínio da mesma.

Via CNN Money

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