Rodrigo Ghedin 12 anos atrás
Forever Alone e YouTube, tudo a ver!
Em sua cruzada pelo domínio da Internet, aventura muito louca também conhecida como a "busca pela ordenação de todo o conhecimento humano", a Google não mede esforços para facilitar seu intento criando ferramentas para tal.
Os padrões de imagem e vídeo WebP e WebM, respectivamente, foram lançados para prover boa qualidade ocupando menos espaço que os seus concorrentes. São, ainda, formatos abertos, o que significa que qualquer um pode usar sem que seja preciso pagar royalties a alguma empresa.
Tendo em suas mãos o maior repositório de vídeos da Internet, o YouTube, aquele empurrãozinho inicial na adoção do WebM está garantido. Ontem a Google anunciou, via blog oficial do site de vídeos, que começou a transição para o WebM. Todos os vídeos enviados a partir de agora serão convertidos para o formato, bem como o atual acervo, esse "em partes".
Dado assustador: são enviados seis anos de vídeos ao YouTube por dia. É um volume gigantesco, que por sua vez e pela lógica, deve consumir um processamento monstruoso para ser convertido.
De início, a Google resolveu atacar os vídeos que respondem por 99% dos acessos ao YouTube. E aqui veio a surpresa: esses respondem por 30% do acervo da rede. Numa conta rápida, quer dizer que 2/3 dos vídeos submetidos ao YouTube passam, praticamente, despercebidos ao grande público.
É por essas e outras, além da tosqueira inerente, que fenômenos como Rebecca Black e, por que não, Justin Bieber, são tão intrigantes. Num mar de produções ruins ou de gosto duvidoso misturado a uns poucos e, às vezes ignorados trabalhos incríveis, o que faz com que eles se sobressaiam? Esse é mais um dos mistérios insolúveis da humanidade...
Via GigaOM.